Os resultados regionais do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (ICOR), dão conta que a taxa de risco de pobreza ou exclusão social na Região, em 2024, diminuiu 5,2%.
“Em 2024, na RAM, a taxa de risco de pobreza ou exclusão social (rendimentos de 2023) foi de 22,9%, refletindo uma diminuição de 5,2 p.p. face a 2023, fixando-se no valor mais baixo desde que o ICOR tem representatividade regional. A média nacional situou-se nos 19,7%, diminuindo 0,4 p.p. face ao ano anterior. A RAA registou o valor mais alto (28,4%), enquanto a Grande Lisboa tinha a taxa mais baixa (16,5%). Para além da RAA e da RAM, a Península de Setúbal (21,8%) e o Norte (21,0%) foram as regiões que apresentaram taxas de risco de pobreza ou exclusão social superiores à média nacional., revela a DREM.
O mesmo organismo recorda que “a estratégia Europa 2030 define, entre outros objetivos, a redução do número de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social na União Europeia em, pelo menos, 15 milhões de pessoas até 2030, incluindo pelo menos 5 milhões de crianças.
A mesma estratégia define um indicador de monitorização da população em risco de pobreza ou exclusão social, que conjuga as condições de pobreza relativa, de privação material e social severa e de intensidade laboral per capita muito reduzida. Em conformidade com a convenção europeia, o indicador toma como referência o ano a que respeita a situação material e social severa, apesar do risco de pobreza relativa ser o elemento determinante na sua trajetória”.