MADEIRA Meteorologia

Mau tempo afeta várias localidades na África do Sul

O Cabo Ocidental tem sido atingido por uma série de fenómenos climáticos extremos como um nevão e inundações, com estradas interrompidas e consideráveis estragos graves em mais de 7.000 estruturas, e que afetou pelo menos 70 subúrbios.

Clima devastador com ventos fortes, uma frente fria congelante, forte agitação marítima considerada tempestade uma vez que a água do mar ultrapassou os níveis das marés astronómicas projetadas com ondas de 8 e 10 metros de altura.

Várias frentes frias atingirão a Cidade do Cabo até à próxima sexta-feira dia 12 de julho e são esperados ventos com rajadas entre os 70 a 90 kms/hora.

Na Cidade do Cabo, o departamento de Gestão de Riscos e Desastres anunciou que os serviços continuam a lidar com o máximo possível de impactos climáticos face às chuvas persistentes na área metropolitana.

Rios e canais estão a transbordar, devido às chuvas intensas e copiosas, nomeadamente o rio Eerste.

Em Joanesburgo, hoje, às 05h30, a temperatura era de -2°C e os serviços de meteorologia alertaram sobre a expectativa de temperaturas congelantes durante esta semana e que a onda de frio no Cabo Oriental e Cabo Ocidental e em outras partes do país se espalharam para o interior.

O JM, em contacto telefónico com o Dr. Jorge Teixeira Sampayo, cônsul-geral de Portugal na Cidade do Cabo, confirmou que as instalações consulares estão em pleno funcionamento e adiantou que segue com atenção a situação climática que levou ao encerramento de estradas, inundou residências, provocou a destruição de estruturas e afetou muitas áreas e pessoas.

Salientou que até ao final desta manhã não havia conhecimento nem informações que indicassem elementos da comunidade madeirense entre as vítimas desta intempérie.

No entanto, adiantou ter conhecimento de que armadores portugueses não se fizeram ao mar por razões de segurança dos seus barcos e homens devido à agitação marítima.

Gina Brazier, presidente da Liga da Mulher Portuguesa no Cabo da Boa Esperança, disse ao JM que acabou de chover há pouco e que as ruas estão inundadas e receia que esta situação climática se prolongue até agosto como já lhe foi transmitido.

Disse não ter conhecimento de vítimas desta tempestade no seio da comunidade madeirense.

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