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Sancho Gomes diz que custo de vida e falta de mão-de-obra “afligem” madeirenses no Reino Unido

Lígia Neves

Jornalista

Data de publicação
26 Agosto 2024
18:48

No último dia de visita oficial de Sancho Gomes, diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, à Ilha de Jersey, por ocasião do ‘Portuguese Food Festival’, o governante aproveitou para reunir com o Conselheiro José Silva e para falar com membros da comunidade, incluindo empresários madeirenses.

Segundo comunicado de imprensa, a comunidade abordou temas como o Brexit, o funcionamento do consulado, o custo de vida e a falta de mão-de-obra no Reino Unido. “Os madeirenses residentes no Reino Unido já ultrapassaram os constrangimentos do Brexit”, sublinhou Sancho Gomes, contatando que “a comunidade continua a ser exemplar, quer ao nível da integração plena, quer ao nível dos contributos económicos para o país de acolhimento e para a Região”.

“Estive em vários estabelecimentos comerciais de madeirenses em Londres, e em outros onde a maior parte dos colaboradores são naturais da Madeira. Os madeirenses destacam-se, de facto, pela sua capacidade de trabalho, pelo empreendedorismo e pela criatividade. São uma comunidade sólida, dinâmica e coesa, que traz mais valias para o tecido económico deste país de acolhimento”, considerou o diretor regional.

Sancho Gomes abordou, ainda, duas questões que diz afirma que “afligem os madeirenses”: “a falta de mão-de-obra” e “o custo de vida em Inglaterra”.

“A falta de mão-de-obra, um fenómeno que atinge toda a Europa, tem levado os empresários madeirenses em Londres a fazerem alguns ajustes, por exemplo encerrando os estabelecimentos duas vezes por semana”, explicou.

Por outro lado, “os nossos conterrâneos tem vencimentos médios bons aqui na Inglaterra. No entanto, tal como no resto da Europa, o custo de vida está mais elevado”, enfatizou. Ainda assim, “o balanço que a nossa comunidade faz é francamente positivo”.

Sobre o Consulado-Geral de Portugal em Londres, Sancho Gomes notou “uma satisfação generalizada” por parte da comunidade, face ao trabalho que tem sido desenvolvido pelo recém nomeado cônsul-geral.

“Sendo certo que ainda há algum atraso nos processos e nas marcações, a comunidade está satisfeita com o dinamismo imposto pelo novo cônsul, que para além de ter acelerado os trâmites, também optou por abrir as portas do consulado aos sábados”, rematou.

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