Se pudesse, Eduardo Jesus confiaria a Contratação Pública à tecnologia.
O secretário regional de Economia, Turismo e Cultura aproveitou uma pergunta feita no painel que precedeu a intervenção, para dizer que esta seria a área da governação que entregaria “sem pestanejar à tecnologia”.
“Acredito que isso nos tiraria um peso de cima, não só administrativo, mas sobretudo pelas consequências da Contratação Pública em que somos um alvo permanente. Era de caras”, explicou. Aquilo que não entregaria à tecnologia seria o processo político em si, que permite “olhar frente a frente” e discutir argumentos “de forma livre”.
Estando a falar num evento da MEO, que terminou há instantes, disse que a Madeira foi um laboratório para a empresa (na altura TMN) lembrando que foi a partir da Região que foi testado o Credifone (que permitia a realização de chamadas em cabines mediante o carregamento de um cartão) algo que considerou um avanço civilizacional.
O governante falou da importância que a tecnologia tem atualmente na economia regional, estando na origem de centenas de empresas e de milhares de postos de trabalho. Um setor económico que, segundo disse, não depende da importação e da exportação, é baseado na competência e permite o trabalho remoto, sem fronteiras.
Apresentando dados estatísticos, disse que entre 2017 e 2022, a Região passou de 200 a 500 empresas tecnológicas.