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Rendibilidade das empresas sobe para 9,3% no 3.º trimestre de 2023

Data de publicação
04 Janeiro 2024
16:22

A rendibilidade das empresas subiu, em termos homólogos, para 9,3% no terceiro trimestre de 2023, apesar de ter interrompido uma série de 10 trimestres consecutivos de crescimento, segundo o Banco de Portugal (BdP).

“No final do terceiro trimestre de 2023, a rendibilidade das empresas, medida pelo rácio entre os resultados antes de amortizações, depreciações, juros e impostos (EBITDA) e o total do ativo, foi de 9,3% (9,5% no segundo trimestre de 2023 e 8,8% no período homólogo)”, refere o BdP nas estatísticas das empresas da central de balanços.

Este indicador interrompe, assim, uma tendência que se tinha iniciado no primeiro trimestre de 2021, quando a rendibilidade das empresas se encontrava nos 5,7%. A rendibilidade das empresas continua acima do verificado antes da pandemia da covid-19, quando no terceiro trimestre de 2019 este indicador estava nos 7,6%.

Face ao final do segundo trimestre, entre as empresas privadas, apenas o setor da eletricidade apresentou um aumento da rendibilidade do ativo. Já face aos três meses homólogos, houve subidas na eletricidade e água (+4,8 pontos percentuais, para 11,8%), construção (+0,8 pontos percentuais, para 6,4%) e sedes sociais (+2,1 pontos percentuais, para 9,6%).

Em sentido inverso, a rendibilidade do ativo recuou, em termos homólogos, nos transportes e armazenagem (para 12,6%), nas indústrias (para 10,7%), no comércio (para 8,8%) e em outros serviços (para 8,5%).

Entre as empresas públicas, a rendibilidade foi positiva, tendo-se fixado em 7,2%, contra -0,4% no período homólogo e 6,6% no segundo trimestre de 2023, especifica o banco central.

Já no capítulo da autonomia financeira, medida pelo peso do capital próprio no total do ativo, esta foi de 43,2%, mantendo-se no máximo desde o início da série, em 2006, e atingido no segundo trimestre de 2023.

No terceiro trimestre de 2022, a autonomia financeira tinha sido de 40,9% e, no trimestre comparável anterior à pandemia da covid-19, foi 38,3%.

Face ao período homólogo, a autonomia financeira das empresas privadas aumentou em todos os setores, destacando-se as subidas de 5,7 pontos percentuais para eletricidade e água (37,9%), de 2,5 pontos percentuais nos outros serviços (43,6%) ou de 2,0 pontos percentuais no comércio (41,0%).

Por dimensão das empresas privadas, a autonomia financeira das PME aumentou de 41,6% para 44,4%, e a das grandes empresas aumentou de 34,5% para 36,2% face ao terceiro trimestre de 2022.

A análise do BdP assinala que o peso dos financiamentos obtidos no total do ativo avançou em cadeia para 28,5%, contra 27,9% no trimestre anterior, mas recuou em termos homólogos face aos 30,1% entre julho e setembro de 2022.

Já a autonomia financeira das empresas públicas cresceu, em termos homólogos, de 31,4% para 36,8%, tendo o peso dos financiamentos obtidos no total do ativo diminuído de 35,6% para 29,2%.

Por fim, o custo dos financiamentos registou uma subida pelo quinto trimestre consecutivo, passando de 2,8% entre julho e setembro de 2022 para 3,7% em igual período de 2023.

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