O Irão condenou hoje o ataque israelita à escola Al-Tabin, na cidade de Gaza, e que causou mais de 100 mortos, classificando-o de “genocídio, crime de guerra e crime contra a humanidade”.
“O ataque atroz por parte desse regime contra os refugiados palestinianos que vivem na escola Al-Tabin demonstra uma vez mais que o regime de apartheid de Israel não cumpre com nenhuma das normas e regulamentos do direito internacional”, afirmou em comunicado o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão.
Nasser Kananí argumentou que a única maneira de lidar com “este regime brutal é com uma ação firme e decisiva por parte dos países islâmicos e amantes da liberdade do mundo, com um apoio prático a nação palestiniana e às suas lutas legítimas e resistência contra a ocupação e agressão”.
Esta madrugada, Israel bombardeou a escola Al-Tabin que servia de refúgio para deslocados pela guerra, o que causou a morte a mais de 100 pessoas e ainda dezenas de feridos.
“O ataque é um exemplo claro e evidente de uma ameaça à paz e à segurança internacionais”, afirmou Nasser Kananí, que apelou a uma ação imediata e efetiva por parte do conselho de segurança da ONU para impedir os “crimes israelitas”.
O porta-voz do Irão indicou que os membros do Conselho de Segurança e outas instituições internacionais, incluindo o Tribunal Penal Internacional (TPI) e os seus procuradores enfrentam um novo “teste moral e humanitário com a finalidade de responsabilizar os organizadores e autores do genocídio”.
A Faixa de Gaza está debaixo de bombardeamentos israelitas desde 07 de agosto, depois de um ataque do Hamas contra Israel que deixou cerca de 1.200 mortos e 251 pessoas raptadas.
Desde então, os ataques israelitas causaram a morte a mais de 39.600 pessoas, a maioria são crianças e mulheres, segundo fontes da Saúde sob o controlo do Hamas.
A estes números, somam-se 10.000 desaparecidos sob os escombros e 1,9 milhões de deslocados.