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Artigo de Opinião

Engenheiro

23/05/2024 08:00

Na história recente da Madeira e do Porto Santo o PSD Madeira foi sem sombra de dúvida, um actor incontornável e absolutamente ímpar. O partido da autonomia, do desenvolvimento e do progresso, o partido das pessoas que fizeram a Madeira que hoje conhecemos e onde vivemos. A transformação operada foi hercúlea, obrigou a muitos sacrifícios e a uma determinação férrea. A oposição, quase sempre subjugada aos interesses da capital e muitas vezes dormente assistiu de bancada, de onde apenas se ouviam apupos ou piropos e nunca, alguma ideia ou visão construtiva.

A transformação operada ao longo de quase cinco décadas, foi obstinada, algumas vezes compulsiva, mas foi sempre justa e há que dizê-lo, competente. O progresso foi sempre pensado para todos, nem alguém, nem algum lugar ficou esquecido. Todos os madeirenses e porto santenses de uma maneira ou de outra foram tocados pela social-democracia visionária e progressista de um partido interclassista de trabalhadores e de homens empenhados. Pela primeira vez o madeirense era considerado como um sujeito e não como um objecto de uma qualquer actividade, assumindo assim e sem receio a posição autónoma e responsável pelo progresso social, cultural e económico da sua terra e das suas gentes.

Na minha opinião, o êxito deste trajecto político feito em sociedade, tem duas faces, uma mais tangível, mais física e concreta e uma outra face, mais intangível, quase etérea. A face tangível está como é evidente em tudo o que foi pensado, construído e executado e sempre com os olhos postos no futuro. Primeiro chegou a água, depois e quase em simultâneo chegava a eletricidade e a estrada, assim o carro já ficava à porta e o horário já podia passar. Depois vieram as escolas, os pavilhões e mais uns caminhos. Como a educação, a saúde não ficou para trás e a rede de centros de saúde cresceu. Também não foram esquecidos os portos nem os aeroportos e nas duas ilhas. Mais uns anos e as estradas ficaram mais rápidas, mais seguras, apareceriam os viadutos e os grandes túneis. Havia que servir uma população urbana e exigente e o ambiente foi também contemplado. Este ímpeto, esta urgência de fazer chegou aos nossos dias, esta dedicação e atenção à melhoria continua das condições de vida da nossa população é uma das marcas do PSD Madeira e contribui de forma decisiva para o crescimento e o sucesso económico da Madeira.

Mas em simultâneo à marca física deixada no território, o PSD Madeira deixou também uma marca singular na transformação profunda operada na sociedade, sendo este, eventualmente o maior dos legados políticos da autonomia. As políticas implementadas possibilitaram o bem-estar das pessoas e das comunidades, resolvendo de forma decisiva questões como a educação, a saúde, a segurança, a equidade e a inclusão social, contribuindo para o fortalecimento da comunidade e para o funcionamento do elevador social, o grande desígnio da social-democracia. Esta modificação incomensurável da sociedade madeirense foi a grande causa e foi também a grande conquista da nossa social-democracia. Os requisitos de uma sociedade mais instruída, mais informada e mais capacitada trouxeram novos desafios, e cada vez mais exigentes. Mas o PSD Madeira sempre teve a energia e o engenho para responder de forma afirmativa e capaz, fazendo aquilo que melhor sabe fazer, servir a Madeira e os madeirenses, honrando os compromissos assumidos.

No próximo domingo os madeirenses e os porto-santenses vão “botar” votos, estas serão sem grandes dúvidas as eleições mais importantes da história da nossa autonomia. A população será chamada a decidir, serão os madeirenses os verdadeiros juízes. O povo será chamado a julgar, mas este sim, tem legitimidade para o fazer. Além de legitimidade, o povo madeirense tem conhecimento pleno dos indícios e das provas dadas. Ainda há muita coisa para fazer, para transformar e para melhorar. O madeirense, além de trabalhador sempre foi justo e se houver justiça, o veredicto só poderá ser favorável, favorável à verdadeira social-democracia, favorável à autonomia, favorável ao futuro, favorável à Madeira.

PS: O caro leitor que não pense que vou fazer qualquer referência ao partido com esta sigla, não vou perder o meu tempo, nem o seu. Este post scriptum serve apenas para lembrar os socias democratas e simpatizantes, que hoje, quinta-feira, terá lugar a arruada do PSD Madeira, que começa em frente ao Teatro Municipal Baltazar Dias às 17:00. Gostaria que estivéssemos lá todos, mas mesmo todos. Este não é o momento para retiros nem autoexclusões, é o momento da humildade, é o momento da união, é o momento do PSD Madeira.

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