Os social-democratas deram vitória à experiência de Rui Rio, que lidera o PSD desde 2018. Será Rio o responsável por envolver os projetos da Madeira nos planos do país, incluindo diversas situações que ficaram à espera de ser resolvidas pelo Governo socialista e os seus parceiros marxistas que nunca foram cumpridas. Situações onde a Região ficou esquecida, mais uma vez, pelo Governo que mais prejudicou a Madeira.
Temos muita esperança de que o PSD lidere o destino do país, e essa diferença pode ser feita nas próximas eleições legislativas a acontecer a 30 de janeiro de 2022.
Por outro lado, a candidatura de Paulo Rangel tocava em diversos pontos essenciais para todo o território e manteve sempre uma postura positiva quando confrontado com desafios. Este domingo, a imagem manteve-se: reconheceu a derrota com elegância e afirmou-se capaz de criar um compromisso conjunto para derrotar o socialismo. É este o foco: derrotar o socialismo no dia 30 de janeiro. A união do partido tem de estar em torno desta mensagem.
É este o estado em que se encontra o PSD: não separado, nem dividido, mas sim fortalecido depois das eleições diretas, onde nós militantes damos o exemplo pelo País e, em especial, pela nossa Madeira.
Estas foram eleições diretas que procuravam eleger um candidato que, com diferentes mas bons ideais, fortalecesse um Partido que necessita de liderar o país para bem dos seus.
Por isso, o que aconteceu no passado domingo foi uma vitória de todos os militantes sociais-democratas, já que acreditamos que juntos podemos melhorar Portugal.
Poderá ser uma vitória para o país, se a maioria dos portugueses concordar que o PSD pode combater a estagnação provocada nos últimos anos, em que a esquerda liderada pelo Partido Socialista e acompanhada pela extrema esquerda, voltou a afundar a nação e a deixá-la numa profunda crise política. Este cenário promete repetir-se e as justificações para estas atitudes serão sempre as mesmas: uma questão de dar prioridade ao centralismo.
A Madeira não é uma prioridade para os socialistas, e qualquer um dos candidatos do PSD sabe isso.
Os luso-descendentes não são prioridade para os socialistas, e qualquer um dos candidatos do PSD sabe isso.
A nossa diáspora foi esquecida, ficaram muitos dossiers à espera, e o Estado nada queria saber. A evolução já há muito que foi esquecida pelos socialistas - as crescentes greves e manifestações, o abandono do país e das regiões autónomas, realidades que mostram o que qualquer pessoa devia já saber.
Estas eleições são uma segunda oportunidade para os portugueses refletirem: será que a vitória para um Governo PS foi justa? Que promessas foram efetivamente cumpridas desde que o PS venceu as eleições?
Algo que posso confirmar, é que a Região não irá sentir a falta deste Governo do primeiro ministro, António Costa, e os seus comparsas da esquerda. Os assuntos pendentes têm vindo a acumular-se dia após dia. Assuntos que o governo centralista não cumpriu. Agora, resta-nos aguardar para que um futuro governo liderado pelo PSD o possa fazer.