É comum ouvir-se na televisão, ouvir-se na rádio e ler-se nos jornais, os mais diversos indicadores que servem para medir o crescimento económico. O PIB, a dívida pública, as importações, as exportações, a criação e dissolução de empresas, entre outros dados que os media, e bem, exploram.
Aquele que hoje irei aqui abordar, é para mim um dos mais importantes indicadores: o emprego, o maior instrumento de inclusão social. E porquê que é dos mais importantes? Porque não se consegue conceber que qualquer País ou Região possa pensar em desenvolvimento, sem crescer economicamente e não incluir a criação de mais postos de trabalho e consequente redução da taxa de desemprego.
Este princípio tem sido absolutamente central na governação regional. Mais crescimento económico, mais emprego equivale a maior bem-estar das famílias, que é precisamente aquilo que deve ser o desenvolvimento: um meio para a felicidade e bem-estar dos cidadãos. Daí que as medidas colocadas em prática pelo Governo Regional, têm obtido resultados claramente positivos.
Os resultados do Inquérito ao Emprego, divulgados pela Direção Regional de Estatística da Madeira revelam que, no primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego fixou-se nos 6,5%, uma redução de 0,4 pontos percentuais, quando comparado com o trimestre anterior. Em sentido inverso, vemos que no resto do País, o desemprego subiu 0,7 pontos percentuais, sendo agora de 7,2%. Aliás, o desemprego subiu em todas as regiões de Portugal, menos na nossa. A Madeira está, portanto, abaixo da média nacional no que concerne à taxa de desemprego.
Apresentamos assim, uma taxa de desemprego que atinge mínimos históricos. Com o desemprego registado também em mínimos, temos o máximo histórico de mais de 125 mil pessoas empregadas. E de acordo com o Instituto de Emprego da Madeira, temos o menor número de desempregados registados dos últimos 14 anos, sendo que estão inscritas 9.400 pessoas naquela entidade.
Julgo haver uma reflexão que se impõe!
Os números que apresentamos no emprego devem ser vistos à luz do contexto em que vivemos. Mal acabamos de passar por uma pandemia que afetou fortemente todos os setores económicos, deparamo-nos com um conflito armado em solo europeu, que fez disparar a inflação e subir os custos das matérias-primas e da energia. Tivemos que ser engenhosos, proativos, para encontrar mecanismos para apoiar os trabalhadores e as suas famílias, bem como as nossas empresas. Hoje estamos a ver os resultados de tudo aquilo que foi feito na atual legislatura. Mais crescimento económico, mais emprego, que se consubstancia em desenvolvimento económico. E com toda a modéstia, a Madeira é, nesta e noutras matérias, uma Região de referência em Portugal.
Ao contrário do que se passa com o resto do País, que continua sem discutir as reformas realmente importantes e estruturais que podem alavancar o seu crescimento. Um País vítima do imobilismo socialista, que corre o risco de vir a ser ultrapassado por mais países da Europa de Leste. Enquanto isso, o PS regional está em modo de disco riscado, sem ideias novas e repetindo argumentos gastos, resultado de equívocos de análise.