O advogado de Pedro Calado voltou hoje a pronunciar-se sobre o alegado diamante encontrado no gabinete do ex-presidente da Câmara do Funchal.
À saída de mais uma sessão do interrogatório, o advogado lamentou um exame “feito numa hora” e “sem nenhuma intervenção da defesa”, que devia ter sido notificada, o que pode “ser uma irregularidade”.
Paulo Sá e Cunha disse que continua “convencido, até prova em contrário, que o valor é insignificante” para uma pedra preciosa, que não quis quantificar, mas que estimou numa “coisa na casa das poucas centenas de euros, pouco mais”, e assegurou que “a Casa da Moeda não fez nenhuma avaliação”.
Quinze dias depois de ter sido detido, Pedro Calado cumpriu hoje o segundo dia de inquirição a cargo do juiz de instrução criminal Jorge Bernardes de Melo, depois de, na terça-feira, ter sido ouvido perto de três horas na parte da manhã e meia hora à tarde, tendo os trabalhos terminado cerca das 17:30.
Em relação ao teor do interrogatório, Sá e Cunha reafirmou que este “está a ser muito longo” e que normalmente “são mais rápidos e que as medidas de coação são conhecidas a seguir”.