Julgamento será à porta fechada durante todas as audiências. Hoje, foram ouvidas duas testemunhas da acusação: a mãe e avó da vítima.
Terminou há instantes a primeira audiência do julgamento que traz à barra do Juízo Central Criminal do Funchal o antigo padre Anastácio Alves, acusado pelo Ministério Público (MP), de cinco crimes de abuso sexual.
Os advogados Miguel Santos Pereira e Bruno Pereira, assim como o consultor forense, João Sousa, antigo inspetor da Polícia Judiciária (PJ), compõe a equipa de defesa de José Anastácio Gouveia Alves, que chegou ao tribunal pelas 09h40, sem falar à comunicação social.
À saída, pelas 13h10, o advogado garantiu que o arguido falou, mostrando-se disponível perante a Justiça. Duas testemunhas, a avó e mãe da vítima, prestaram declarações esta manhã numa audiência que se estendeu até pelas 13h00. Anastácio Alves saiu sem falar aos jornalistas.
Carla Meneses preside ao coletivo de juizes, tendo decidido, logo após a chamada, e de forma a proteger as vítimas, um julgamento à porta fechada, extensível a todas as sessões.
A próxima e já no dia 16 de novembro: deverá arrancar pelas 09h15 e prolongar-se-á durante todo o dia.
No fim, Miguel Santos Pereira reiterou que Anastácio Alves assumiu os "factos que vivenciou".
Romina Barreto