No plenário madeirense está, na manhã desta terça-feira, em apreciação na generalidade do projeto de resolução, da autoria do CDS/PP, intitulado ‘Recomenda ao Estado o Recurso ao Fundo de Solidariedade da União Europeia para fazer face aos prejuízos dos incêndios de agosto de 2024’.
Tal como a própria denominação faz fé, Sara Madalena explicou o seu conteúdo, considerando que o sucedido na Madeira se enquadra nas situações previstas para acionar este mecanismo”, reivindicando ainda apoios para ações de longo prazo, como sejam, entre outros, “projetos de reflorestação”.
Miguel Castro, pelo Chega, já deu nota de que “continuamos a não fazer nada”. Ou seja, “não seria mais pertinente questionar a falta de estratégia”, referindo que a proposta do CDS vai no sentido de “continuar a submeter a Região à boa vontade de terceiros”.
“A União Europeia vai pagar eternamente as nossas falhas?”, questionou o líder parlamentar do Chega, destacando ser hora do “Estado Português e a Região Autónoma da Madeira assumirem responsabilidades para mitigarem os danos”.
Rafael Nunes, do JPP, disse que o documento representa que “é o próprio CDS a se render às evidências”, também ele não entendendo bem o aligeirar de responsabilidades, mas alertando, no mesmo tom, para o inverno que aí vem e a vulnerabilidade dos solos, após esses incêndios de agosto passado.