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Ireneu alerta para a necessidade de acordos políticos alargados

JM-Madeira

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Data de publicação
05 Novembro 2022
13:11

Decorre, no Savoy Palace, o último dia do 13.º Congresso dos Professores da Madeira, organizado pelo Sindicato dos Professores da Madeira e que reúne 302 congressistas.

O representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, usou da palavra para, na sua explanação, reiterar a necessidade de firmar acordos e gerar consensos a nível nacional, inclusive.

"O Sindicato dos Professores da Madeira tem tido um papel insubstituível na nossa Região, na representação da classe profissional dos professores", começou por referir Ireneu Barreto.

"Desde logo, dando-lhes uma essencial voz reivindicativa para as suas causas e para a sua valorização. Sem esta organização sindical, as posições dos professores seriam menos persuasivas e esses resultados certamente menos efetivos", considerou.

Posto isto, na sua intervenção, o representante da República para a Região referiu o esforço empenhado pelo SPM na valorização da classe docente.

"Registo, com agrado, o compromisso assumido da redução da componente letiva dos professores com mais de sessenta anos nos níveis de ensino que ainda dela não beneficiam.

É essencial que se estude um modo de compensação para estes docentes, que sofrem um desgaste muito mais acentuado até por lecionarem níveis de escolaridade, particularmente desafiantes, tendo a nobre responsabilidade de iniciar a aprendizagem das nossas crianças", observou.

Celeridade para resolver o que está mau

"Temos de ser céleres a perceber o que está mal, ouvindo com disponibilidade toda a comunidade escolar, e alterando o que for preciso para sairmos dessa situação.

A escola deve ajudar a construir pessoas, e não contribuir ou ser mesmo um elemento determinante para as destruir", afirmou Ireneu Barreto, pedindo consensos.

"Talvez parecendo menos importantes do que outras questões em que se vê mais intensamente o nervo da soberania nacional, os problemas da educação em Portugal justificam plenamente um dos chamados "pactos de regime". Pois se estamos a discutir o futuro, não se compreende outro percurso que não o de acordos políticos alargados, assumindo compromissos que contribuam para o sucesso do nosso País", sumarizou.

Profissão "determinante"

No mais, conforme destacou, "ser professor está entre as profissões mais determinantes em qualquer sociedade. Os professores orientam e guiam os seus alunos ao longo de uma parte essencial das suas vidas. Os professores deixam memórias profundas, ensinamentos preciosos, acompanhando o crescimento dos jovens como pessoas e determinando mesmo uma boa parte dele".

Romina Barreto

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