O diácono João Gonçalves, de São Roque, faz amanhã o seu compromisso presbiteral na Sé do Funchal. Domingo, há missa nova, às 16h00, no campo de jogos da freguesia onde o novo padre vive, desde que nasceu, há 25 anos..
"Uma ordenação sacerdotal não se prepara na semana anterior, são sete anos de formação", disse ao Jornal o diácono João Gonçalves, que vai ser ordenado padre este sábado, 31 de julho, às 10h00, na Sé, pelo bispo D. Nuno Brás.
"Chegar a este dia" é fruto de um caminho que se fez não só de "estudo", mas também de "aprofundamento e crescimento interior e pessoal, de amadurecimento humano e de desenvolvimento espiritual". Foram passos dados ao longo destes anos e agora "é colher o que foi preparado durante os sete anos", sublinha.
A poucas horas da sua ordenação, o diácono lembra que o discernimento vocacional é "de uma vida e não acaba aqui, é constante". Neste contexto, o futuro sacerdote esclarece que, neste momento, a pergunta não é "quero ser padre?", a partir de agora as perguntas são outras, tais como "como é que eu quero ser padre?".
Olhando para o futuro, João Gonçalves declarou que quer ser padre "ao jeito de Jesus", de entrega, de doação, de estar junto das pessoas, de cuidar, de acolher" e, numa analogia com os médicos, assume que quer ser um médico "para tratar de feridas que hoje existem na nossa sociedade".
Pode ler mais sobre esta entrevista na edição de hoje do JM.
Guadalupe Pereira