“Ao contrário daquilo que alguns partidos têm defendido, o facto de determinada entidade ser constituída arguida, não significa imediata demissão. Atenção à literacia judicial. O poder altera-se em eleições livres, e não com moções de censura”, começa por apontar o JPP, através de um comunicado assinado pelo secretário-geral Élvio Sousa.
Deste modo, o JPP garante que “não vai ser levado às costas por nenhum partido político, quando esteve a forçar durante anos sozinho e isolado o princípio da transparência, e a socorrer-se judicialmente de intimações para buscar a documentação que agora está a servir de prova”.
Nesse sentido, Élvio Sousa informa que o pedido do PS-M para uma reunião de análise da situação política foi declinado, “pois acarreta calculismo e oportunismo. Como revelam as escrituras bíblicas não é preciso ir com ‘tanta sede ao pote’”.
“Durante a última semana, a euforia coletiva foi notória. O caso apressado do campeonato das Moções de Censura, poderá tornar-se inútil pela concretização da demissão do presidente do Governo. O Orçamento, precisa de ser discutido, apreciado e votado, para não criar maior instabilidade social e económica. São tempos que requerem ponderação e moderação, e não de leituras apressadas ou enviesadas”, avalia o JPP.