Todas as sessões agendadas no âmbito do julgamento de uma das maiores redes de tráfico de droga da Madeira, com 25 arguidos, foram canceladas.
A juíza que preside o coletivo, Joana Dias, justificou a decisão com a constante falta de oficiais de justiça, por causa da greve. Referiu tratar-se se “uma situação muito constrangedora” e, devido à indefinição de haver recursos humanos para o decorrer do julgamento, entendeu ser melhor “desmarcar todas as sessões” e remarcar o julgamento para setembro, no início do próximo ano judicial.
A juíza Joana Dias vai proceder a novo despacho informando das novas datas, sendo que as testemunhas serão informadas. “Não tem jeito andarmos todas as semanas para cá e para lá, sem podermos fazer nada”, rematou.
Recorde-se que no banco dos réus estão quatro empresas e 21 cidadãos, dos quais nove estão em prisão preventiva ou domiciliária.
Esta foi a terceira vez que a diligência foi adiada, tendo inclusivamente o julgamento transitado do Edifício 2000 para o Palácio da Justiça.