A sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quinta-feira iniciou-se com uma intervenção de Miguel Castro, líder parlamentar do Chega, sobre as negociações para o Orçamento do Estado, na qual acusou PS e PSD de “promiscuidade”. Mas o que mais deu que falar foi uma alteração na ordem de intervenções que acabou por silenciar Magna Costa.
A deputada estava inscrita para falar pelo Chega no período antes da ordem do dia, mas, conforme informou o presidente do parlamento regional, ontem foi solicitado pelo líder parlamentar do partido uma alteração que visava o porta-voz para essa intervenção política.
José Manuel Rodrigues explicou que Magna Costa dirigiu-se depois à mesa para reivindicar o uso da palavra, mas, apontando ao artigo 83.º do regimento, o presidente da ALRAM indicou que a responsabilidade sobre quem fala é dos próprios partidos. Por esse motivo, referiu que irá pedir um parecer à comissão de regimentos e mandatos.
Após a intervenção de Miguel Castro, Mónica Freitas, do PAN não poupou o Chega, acusando o partido liderado por Miguel Castro de ser “uma grande farsa” e de querer “mudar a política através do silêncio”.