A deputada do PAN no parlamento madeirense apresentou uma proposta de recomendação ao governo regional para que seja criada pelo menos uma casa de banho neutra nas escolas da Região.
Mónica Freitas defende que o Governo regional nao se deve ficar apenas por afirmações de ser a favor da igualdade, tem de passar a ação.
Nesse sentido, a deputada única do PAN fundamenta a proposta por considerar que as casas de banho neutras garantem direitos individuais, aos jovens transgénero ou que não se identificam com um ou outro género.
Em resposta ao Chega, que se mostrou cético sobre o impacto da medida, ao IL, que quis saber se houve estudos sobre a medida na Madeira, e ao JPP, que recordou estudos que demonstraram que a maioria dos encarregados de educação é contra, Mónica Freitas disse que há casos de bullying nas escolas que vitimam crianças e jovens, por questões da sua identidade de género.
Não considera necessário definir a partir de que ciclos escolares devem ser implementadas as casas de banho neutras e entende que a religião ou crenças religiosas não devem interferir nas decisões do Estado, comentando, por outro lado, que centros comerciais, bares e outras escolas não só do país como a nível internacional têm este tipo de solução, e tem sido um sucesso.
O PS, pela voz de Rui Caetano, manifestou apoio à proposta, por considerar que esta defende a cultura da diferença. Aliás, entende que as casas de banho neutras já existem em vários espaços sem que haja problemas. Muito pelo contrário.