O secretário-geral do PSD/Madeira, José Prada, foi constituído arguido no âmbito das investigações iniciadas ontem pela Polícia Judiciária.
José Prada assume a responsabilidade de responder pelo partido às eventuais dúvidas suscitadas pelo Ministério Público e, sabe o JM, dispensou o estatuto de imunidade parlamentar por ser um dos eleitos ao Parlamento madeirense, porque, conforme referiu ao JM, “não o faria”, manifestando total disponibilidade para ajudar e contribuir para o cabal esclarecimento dos factos, conforme, aliás, fez ontem.
Garantiu mesmo ser “do interesse do PSD/Madeira e do seu bom nome que se esclareçam todas estas questões”.
José Prada refira-se, negou ainda que tenham existido quaisquer buscas ou intervenções, por parte das autoridades na sede do PSD-M, nem tampouco que a PJ tenha contactado com quem tem a responsabilidade financeira e de contabilidade do partido. “Não, isso não aconteceu, falaram comigo enquanto secretário-geral, de resto não houve qualquer outro contacto”, refere.
Refira-se que esta investigação incide no período entre 2014 e 2020 e que José Prada foi designado para o cargo que atualmente ocupa apenas em 2019.