O presidente do PS-Madeira lançou, hoje, fortes críticas à gestão autárquica do PSD no Funchal, afirmando que “a Câmara parou em 2021” e que, ao longo destes três anos de mandato, não houve qualquer rasgo de inovação nas políticas implementadas pela atual vereação.
Paulo Cafôfo, que falava esta tarde na tomada de posse da Concelhia do PS-Funchal, que volta a ser liderada por Isabel Garcês, afirmou que o PSD se limitou a ser “o corta-fitas da obra deixada pelo PS na Câmara do Funchal”, salientando que mesmo os grandes projetos concretizados transitaram da gestão camarária do PS e dando como exemplos a requalificação do antigo Matadouro e respetiva conversão em Centro Cultural e de Investigação do Funchal, as obras da Estação de Tratamento de Águas Residuais e a criação do Centro Integrado de Gestão Municipal Autónoma (CIGMA).
O líder socialista, que já esteve à frente dos destinos da autarquia funchalense, deixa reparos em relação à incapacidade da coligação PSD-CDS em resolver os problemas dos munícipes do Funchal, dizendo mesmo que a cidade se encontra pior a vários níveis, quer no que respeita à segurança, ao trânsito e às carências habitacionais.
Já no tocante à posse das estruturas de base do PS no Funchal, Paulo Cafôfo assinalou que, depois de um ato eleitoral que contou com duas candidaturas, “temos uma só concelhia”, evidenciando a força e a união para enfrentar os desafios futuros.
O grande objetivo, conforme traçou, em ano de eleições autárquicas, é mobilizar a Concelhia para o combate eleitoral, num processo que não pode deixar ninguém de fora e que deve envolver todos.
Neste campo, aproveitou também para assegurar que o PS irá apresentar um projeto autárquico para o Funchal que possa merecer a confiança de todos os funchalenses. Um projeto que, explicou, será alicerçado em dois dados concretos: por um lado, a experiência do PS decorrente dos oito anos em que esteve à frente da autarquia, com impactos positivos visíveis na vida dos munícipes, e, por outro lado, o bom trabalho que os vereadores do PS têm feito na oposição liderada por Miguel Silva Gouveia.