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Salário de mais de 22 mil madeirenses “não dá para fazer face às despesas básicas”

Data de publicação
03 Julho 2024
11:50

Na Região, apesar “do propalado crescimento económico, aumenta o número de trabalhadores no limiar da pobreza”. Quem o alerta é o PCP, que destacou numa iniciativa política de contacto com a população no Funchal que “são 17%, mais de 22 mil madeirenses, mulheres e homens que mesmo trabalhando oito ou mais horas por dia, o salário que levam para casa ao fim do mês não dá para fazer face às despesas básicas da sua família.” “Mas também existem milhares de trabalhadores que apesar de terem rendimentos superiores ao limiar da pobreza, estão a perder poder de compara e a empobrecer”, acrescenta.

O dirigente do PCP, Ricardo Lume, afirmou no final da iniciativa que “não podemos continuar na Região com um modelo económico assente nos baixos salários.”

“Não é aceitável que os trabalhadores que são os principais criadores de riqueza na Região estejam a viver no limiar da pobreza ou esteja a empobrecer, incluindo muitos micro e pequenos empresários que se encontram nesta situação”, diz o PCP.

Ricardo Lume denunciou que “o atual quadro político da Região não está a dar resposta aos problemas dos madeirenses e porto-santenses e que está a agravar a política de exploração que empurra milhares de madeirenses para a pobreza e a exclusão social.” Defendeu também que “é justo, necessário, útil e urgente garantir uma justa distribuição da riqueza através da valorização dos salários.”

“É justo, porque o que sobra em lucros para muitos poucos, falta a quase todos para responder às necessidades das nossas vidas; É necessário para fazer face ao custo de vida, na alimentação, habitação, transportes ou comunicações; É útil para dinamizar a economia e o emprego; É urgente, uma emergência Regional, face às injustiças crescentes e à fuga de centenas de jovens que procuram melhor vida no estrangeiro.”

Ricardo Lume concluiu afirmando que “na Região é necessário criar um amplo movimento popular e social na defesa da valorização dos salários, que defina um aumento salarial de 15%para todos os trabalhadores, aumento que não pode ser inferior a 150€, assim como é necessário garantir que na Região nenhum trabalhador aufira um salário inferior aos 1000€ já em 2024”.

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