Nos últimos 16 anos, foram assassinadas 21 mulheres na Madeira. Os números foram revelados ao JM pela União de Mulheres Alternativa e Resposta - UMAR Madeira, que alerta para o frequente esquecimento das mulheres que, durante anos, são vítimas de violência doméstica e que até estão sinalizadas pelas autoridades.
A UMAR realça que, entre as 21 mulheres mortas na Região, 15 fazem parte das estatísticas públicas e cinco "foram mortas em 2017 e nunca foram assumidas como vítimas de femicídio". No último domingo, uma mulher de 40 anos fez crescer as estatísticas ao ser brutalmente esfaqueada pelo próprio irmão, na casa em que residia, no Arco da Calheta. Após ter sofrido múltiplos golpes com recurso a uma arma branca, entrando depois em paragem cardiorrespiratória, acabou por não resistir aos ferimentos e o óbito foi declarado no local.
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