O bispo do Funchal escreveu aos madeirenses a habitual mensagem de Advento assinalando que este ano, “o Presépio faz 8 séculos”, uma ideia que S. Francisco de Assis teve no Natal de 1223, na cidade italiana de Greccio, porque queria “ver com os olhos do corpo como Jesus foi colocado numa manjedoura, no feno, entre a vaca e o burro”.
No texto publicado na página da Diocese do Funchal, com a data do último dia de novembro, o responsável católico pede às Famílias madeirenses para se reunirem junto ao Presépio, “e rezar, pedindo para o mundo o dom da paz e da vida cristã”.
Na comunicação para este tempo de Advento e início do novo Ano Litúrgico, que começa a 3 de dezembro, o bispo do Funchal indica que a renúncia do Advento vai “apoiar a Cáritas de Marrocos, esse país aqui ao nosso lado, que sofreu um terrível terramoto que destruiu tantos lares”.
A mensagem, com o título “Uma nova Belém”, explica que desde então, o “Presépio passou a fazer parte do Natal, em particular do Natal madeirense”, sublinha D. Nuno Brás, e, de seguida, cita o Papa Francisco que diz que o Presépio é “Um sinal admirável” que anuncia o mistério do Deus connosco”.
Para o prelado diocesano, o “Presépio mostra, diante dos nossos olhos, a verdade do Deus nascido pobre para que todos — ricos ou pobres, ignorantes ou sábios, todos! — possam ter acesso à vida divina”.
Contudo, “o Presépio denuncia a insensatez de todas as guerras. Com ele, chega-nos aquela mensagem dos Anjos: “Glória a Deus nos Céus, e paz na terra aos homens” — e como necessitamos desta paz!”
A terminar, o Bispo pede que neste “tempo natalício”, exista a “certeza de que Deus vem até nós para nos salvar”, e que a “nossa casa e o nosso coração sejam um verdadeiro Presépio” como aconteceu há 8 séculos.