“Há falta de habitação a custos comportáveis para a maioria dos portugueses. Muitos defendem a solução de cooperativas, mas estas trazem riscos de má gestão e gestão danosa, situação que ocorreu no passado”, defende o cabeça-de- lista da Alternativa 21 pelo círculo da Madeira, Miguel Silva.
Outros, conforme aponta, defendem a habitação a custos controlados, mas esta também tem “preços proibitivos”.
Nesse sentido, a Alternativa 21 defende o papel moderador do Estado na economia, impedindo a especulação. “Assim, esta coligação defende que o Estado deve ter uma empresa de construção civil e uma imobiliária para construir habitações a preços comportáveis”, sustenta.
A Alternativa 21 estima que o lucro sem impostos para a construção de apartamentos na Região Autónoma da Madeira é “de 50 a 100 mil euros por apartamento, pelo que o Estado poderia construir apartamentos com lucro razoável e mais baratos que os dos executados por particulares, regulando assim os preços”, defende.
“Obviamente, continuará a ser preciso aumentar as remunerações dos trabalhadores, e para isso a Alternativa 21 mantém as propostas de desoneração das famílias, nomeadamente transportes públicos gratuitos e refeições gratuitas para estudantes, assim como a baixa de impostos, incluindo a devolução de 5% do IVA pago pelos cidadãos desde que peçam as faturas com contribuinte”, remata.