Jonas Freitas tem 28 anos, é natural da freguesia do Caniço, concelho de Santa Cruz, e ingressou na MSC, na qualidade de mestre chocolateiro, em 2018. Isto, já depois de ter tido a experiência da emigração.
"Tive na Venezuela por seis anos. Abrimos uma fábrica de chocolate lá e logo voltei para Portugal", quando esteve a trabalhar numa conhecida unidade hoteleira no Algarve, em Armação de Pêra.
O mestre chocolateiro realça os aspetos positivos da sua profissão e enumerou os destinos pelos quais passou ao longo destes cinco anos de atividade. Desde as Caraíbas ao Japão, passando pelos fiordes da Noruega.
Antes disso, recordou o carinho que tem pela Região: "Comecei na Escola Atlântico, quando tinha 14 anos em um curso profissional e fiz toda a minha carreira aqui. Aprendi com grandes chefes cá, no Funchal".
Sobre a experiência profissional que vive, assume-se grato e diz ser um "desafio".
"É um grande desafio, porque saímos da nossa zona de conforto, da nossa ilha. Acho que conheci mais do mundo com a MSC, nestes anos, do que propriamente se tivesse um trabalho normal, em terra".
Jonas Freitas destacou, por fim, o selo de qualidade dos chocolates que fazem as delícias dos passageiros.
"Todos os produtos são fabricados a bordo e fazemos questão que todos os ingredientes cheguem ao navio e sejam produzidos exclusivamente a bordo. Nada é trazido de fora e vendido cá. Tudo é feito cá, fresco, com a máxima qualidade e transparência", realçou, explicando que cada cliente poder criar a sua barra de chocolate, completamente personalizável.
Recorde-se que o MSC ‘Grandiosa’ faz hoje a sua escala inaugural no Funchal, onde também está o navio ‘Divina’, da MSC, e o 'Azamara', este virado para um segmento de luxo, de outra companhia.
Romina Barreto