Considerando que as companhias de navios estão a reduzir a lotação a 40% a 60% da capacidade, são esperados cerca de 10.800 passageiros a bordo dos onze cruzeiros que vêm à passagem de ano. A Madeira mantém o estatuto de local único para o réveillon.
A noite da passagem do ano na Madeira continua a ser uma das mais especiais do planeta, mesmo perante a pressão de outros destinos, mais novos e talvez também com mais dinheiro, de reclamar para si o estatuto. Mas a Madeira apresenta características únicas que a tornam especial. E aí não há volta a dar. Pois não há como recriar o anfiteatro do Funchal e o efeito de luzes produzido nesta época. Nem há como replicar o modo como os madeirenses vivem genuinamente estas festas que, por cá, duram mais de um mês. Vem de dentro. É endógeno. Irreproduzível.
Para esta passagem de ano estão previstos 11 navios de cruzeiro. Se somarmos a capacidade de cada um, podiam estar a assistir ao fogo a partir do mar cerca de 21.623 passageiros, sem contar com o madeirense "Lobo Marinho".
Porém, este ano, de novo, a pandemia da covid-19 voltará a fazer estragos. De acordo com uma fonte ligada ao setor, os navios estão a limitar a sua lotação a "40% a 60%" da capacidade dos navios. Ainda assim, considerando esta redução, poderemos ter cerca de 10.800 passageiros dos navios nesta passagem de ano, aos quais se juntam mais alguns milhares de pessoas correspondentes à tripulação.
Assim, estão confirmados para o réveilon os seguintes navios:
1. Sea Cloud Spirit;
2. Borealis;
3. Marella Explorer;
4. Amera;
5. Bolette;
6. Mein Schiff 3;
7. AIDAnova;
8. Vasco da Gama;
9. Queen Elizabeth;
10. Amadea;
11. AIDAmar;
Leia na íntegra na edição impressa de hoje do JM.
Alberto Pita