Quatro pessoas, entre elas um bebé de um ano de idade, morreram no estado venezuelano de Anzoátegui devido a deslizamentos de terra e inundações provocadas pelas fortes chuvas dos últimos dias, anunciaram hoje as autoridades.
"Temos danos significativos na área metropolitana do estado. Três pessoas faleceram em Valle Verde na zona alta de Puerto la Cruz e uma criança de um ano de idade morreu em Guanta, como resultado das fortes chuvas que afetaram áreas vulneráveis", 330 quilómetros a leste de Caracas), disse aos jornalistas o governador de Anzoátegui, estado a cerca de 300 quilómetros a leste da capital, Caracas.
Segundo Luís Marcano, as autoridades estimam "que mais de 200 casas foram afetadas" e os habitantes realojados em "abrigos solidários".
"Estamos a prestar assistência social e as nossas equipas estão a trabalhar para desimpedir as estradas, onde há cerca de 10 veículos bloqueados", frisou.
Em 12 de outubro, as autoridades venezuelanas declararam o estado de emergência devido a inundações no município de Manuel Esequiel Bruzual, em Clarines, também no Estado de Anzoátegui, numa localidade onde reside um grande número de portugueses.
O decreto vigora por 90 dias, que podem ser prorrogados por igual período.
No decreto, a presidente do município, Ingrid Cortez ordenou à direção municipal de Proteção Civil e Administração de Desastres que elabore "um Plano de Ação Específico para o retorno à normalidade das áreas afetadas pelas chuvas torrenciais".
No decreto é ordenada ainda a adoção de medidas especiais em matéria de segurança dos cidadãos.
Segundo o governador de Anzoátegui, Luís Marcano, "pelo menos 10 por cento das 7.000 casas" que existem entre as cidades de Clarines e Onoto "sofreram inundações".
As autoridades locais indicaram que a subida do nível dos rios Unare, Guanapure e Guere originaram inundações, que causaram danos nas habitações das pessoas.