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Adiadas comemorações do dia do EMGFA após acidente com militares da GNR

Data de publicação
30 Agosto 2024
19:01

O Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) adiou a cerimónia militar de comemoração do dia da instituição que iria decorrer na terça-feira na sequência da morte de militares da GNR num acidente de helicóptero.

“Com profundo respeito e solidariedade, em razão da recente tragédia, que abalou a Guarda Nacional Republicana (GNR), a Instituição Militar e o país, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) comunica o adiamento da cerimónia militar comemorativa do dia do EMGFA, programada para 03 de setembro, bem como do concerto programado para 06 de setembros de 2024”, indica.

Num comunicado, o EMGFA transmite, “neste momento de luto e pesar”, apoio e “respeito institucional a todos os que foram afetados por este acontecimento devastador, nomeadamente, aos camaradas da GNR e às famílias enlutadas, endereçando-lhes as mais sentidas condolências”.

Na terça-feira estava prevista uma cerimónia militar em Belém, Lisboa, ao final da manhã. Na sexta-feira seguinte, dia 06, estava agendado um concerto da Orquestra Ligeira do Exército no Auditório Marquês Sá da Bandeira, da Academia Militar, na Amadora.

Um helicóptero amarou no rio Douro pelas 12:50, próximo da localidade de Samodães, Lamego, transportando seis passageiros, nomeadamente um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS) que regressava do combate a um incêndio no concelho de Baião.

O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros. Dois dos três corpos dos militares da GNR ainda desaparecidos no Douro foram encontrados, tendo já sido localizados quatro no total.

Fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) disse à Lusa que foram encontrados mais dois corpos, num total de quatro localizados, continuando desaparecido um outro elemento da UEPC que estava no helicóptero.

Segundo a ANEPC, estão no local 122 operacionais, 39 viaturas e três meios aéreos.

A GNR referiu que as buscas no rio estão a ser feitas com meios da polícia marítima, bombeiros, mergulhadores, embarcações de recreio e militares da GNR e disse que são desconhecidas, para já, as causas do acidente.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, deslocaram-se ao local.

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