O cabeça de lista do MPT – Partido da Terra às europeias afirmou ontem que o resultado obtido nas eleições de domingo foi o esperado, admitindo que não ser o último “já foi bom”.
De acordo com os resultados apurados, o MPT obteve 0,12%, o que corresponde a 4.608 votos.
”Não ficarmos em último já foi bom”, disse Manuel Oliveira, em declarações à Lusa, recordando que o MPT já elegeu dois eurodeputados, em 2014.
Para o cabeça de lista, as eleições europeias de domingo foram um “desafio” na medida em que o partido teve de se organizar “desde há um mês”, numa candidatura em que o lema são as causas e a integração.
Para um partido que tinha “orçamento zero, penso que mais não poderíamos esperar”, prosseguiu.
Manuel Carreira sublinhou que tudo o que sirva “para melhorar a qualidade da ecologia, do humanismo, das causas do verde, é importante” e considerou que a campanha do MPT, apesar de “uma gota no oceano”, deu a sua contribuição.
O PS foi o partido mais votado, com 32,1% e oito eurodeputados, nas europeias de domingo, à frente da Aliança Democrática (AD), que teve 31,1% e sete mandatos, segundo os resultados provisórios.
Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), o Chega, que elegeu dois eurodeputados, foi a terceira força política, com 9,79%.
Também com dois deputados eleitos, a Iniciativa Liberal (IL) obteve 9,07% dos votos.
O Bloco de Esquerda (BE) recolheu 4,25% dos votos e a CDU (PCP/PEV) 4,12%, obtendo um eurodeputado cada.
Pela primeira vez, foi possível votar em qualquer mesa de voto, independentemente do local de recenseamento, o chamado voto em mobilidade.
Para estas eleições europeias estavam recenseados um total de 10.819.317 cidadãos nacionais e 11.255 cidadãos estrangeiros, que perfazem um total de 10.830.572 de eleitores inscritos.