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TSD consideram “inadmissível” situação em ‘call center’ da Segurança Social

Data de publicação
06 Setembro 2024
17:38

Os Trabalhadores Sociais Democratas (TSD) de Castelo Branco consideram “inadmissível” o atraso no pagamento dos salários aos operadores do ‘call center’ da Segurança Social na cidade e uma demonstração de que não estão assegurados os direitos laborais.

Em comunicado, os TSD albicastrenses sublinham que a situação vivida pelos 170 trabalhadores que prestam serviço no centro de atendimento telefónico explorado pela empresa Reditus é “mais uma evidência das condições precárias e da falta de respeito pelos direitos dos trabalhadores”.

Para aquela organização do PSD, as circunstâncias reforçam “a necessidade de ações imediatas para corrigir a situação, por forma a garantir que os trabalhadores recebam os seus salários sem mais delongas e prevenir futuros atrasos”.

Na nota em que manifestam solidariedade para com as pessoas que laboram no centro de contacto da Segurança Social, a prestarem serviço externo através da Reditus, os TSD acentuam a sua “grande preocupação” e exigem que sejam garantidas na empresa condições de trabalho “dignas e justas”.

“A Reditus, empresa privada que assinou contrato com o Estado português em 2022 para a gestão do referido centro de contacto, no valor de seis milhões de euros, e que já viu o referido contrato ser reforçado pelo atual Governo, com um valor de mais 600 mil euros, responsabilizou o Instituto da Segurança Social pelo atraso”, referem.

Por outro lado, os TSD acrescentam que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social “declarou não ter, na presente data, qualquer pagamento em atraso com a Reditus, e que o contrato assinado em 2022 define claramente as obrigações da empresa”.

“Os trabalhadores deste centro de contacto asseguram um serviço público que é imprescindível, premente e de grande responsabilidade e esta situação está a gerar uma grande ansiedade entre os 170 trabalhadores, que representam dezenas de famílias que dependem financeiramente de uma boa gestão daquele centro”, afirmam os TSD de Castelo Branco.

Esta semana o Bloco de Esquerda já tinha questionado o Governo sobre os “abusos laborais” e o atraso no pagamento dos salários dos trabalhadores.

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