O homem de 58 anos que foi, ontem, detido pela Polícia de Segurança Pública, pelo crime de condução perigosa e resistência e coação sobre funcionário, foi posto em liberdade, com termo de residência. Isto mesmo confirmou ao Jornal, Filipe Câmara, juiz presidente da Comarca da Madeira.
Contactado pelo JM, o juiz presidente confirmou que o arguido foi libertado pelo magistrado do Ministério Público, depois de ter sido ouvido por este, situação que ocorreu esta manhã. O arguido não foi presente ao juiz de turno.
Recorde-se que a Polícia de Segurança Pública, já depois de os órgãos de comunicação social madeirense terem revelado notícias com vídeos que relatavam esta ocorrência, informou que o momento inicial deu-se na cidade de Câmara de Lobos, após os polícias terem reconhecido o suspeito no exercício da condução, uma vez que “é reincidente” na prática de crimes contra o património. Verificada a matrícula através da central da PSP, “apurou-se que esta não correspondia ao veículo que o suspeito conduzia”, existindo, por isso, fortes indícios que este pudesse ser furtado ou usado para cometer um assalto. E foi aí que tudo começou.
Acionados os sinais sonoros e luminosos de emergência da viatura policial, dando indicações ao suspeito para imobilizar a viatura, este desobedeceu. Iniciou-se uma perseguição por diversas faixas de rodagem, tendo o suspeito, ainda conforme comunicado da PSP, excedido limites de velocidade, desrespeitado o sentido de marcha da sua via de trânsito e feito várias manobras perigosas que colocaram em risco a vida de outros utentes.
Esta condução errática apenas cessou no concelho de Santa Cruz, após reforço policial da esquadra local, tendo o suspeito sido imobilizado na zona do Caniço, após ter embatido na viatura policial.