A Classe Média portuguesa está a ganhar consciência de que o colaboracionismo institucional entre socialistas e comunistas, não só está a arrastar económico-financeiramente Portugal para os níveis de vida mais baixos da Europa, como procura construir uma Nação assente num igualitarismo artificial, o que é "contra natura".
Igualitarismo que carrega impostos sobre a Classe Média e não lhe paga salários com a Justiça do reconhecimento do Mérito e da Qualidade. Sobe-se os salários dos níveis profissionais mais baixos e congela-se os de quem tem habilitações, no intuito claro de "nivelar por baixo".
Assim, o colaboracionismo socialismo-comunismo, vigente na República Portuguesa, urde uma teia de subsídio-dependência à custa da Classe Média, dependência essa que se torna político-PARTIDÁRIA afim de garantir os votos dos que, desta forma, vão sendo dispensados de trabalhar.
Mas como de subsídio e de dependência se trata, isto não é mais do que, à custa da Classe Média, empobrecendo-A também, manter propositadamente o nível nacional de pobreza para garantir um eleitorado fixo a essa HIPOCRISIA que se diz "esquerda"!
Ainda agora se viu os sindicatos relacionados com partidos comunistas e socialistas, por exemplo na greve dos Professores, não reivindicar aumentos necessários nos níveis salariais, mas vir com conversas tipo "progressão na carreira", "reformas", etc.
Isto significa que o necessário combate da Classe Média, inclusive o recurso à Greve Geral excepto nos sectores que criariam insegurança nacional - Forças de Segurança, Saúde e Protecção Civil, Justiça e Transportes - não pode ficar dependente das organizações sindicais comuno-socialistas.
Esta opção de COMBATE coloca-se à Classe Média na presente situação política portuguesa, de conluio entre partidos comunistas e partido socialista. Conluio que, excentricamente tem SECTORES VITAIS privatizados, como a Energia - que aqui não deixei privatizar - onde por exemplo acolhe capitais da China, mesmo com as responsabilidades Desta no COVID. Responsabilidades abafadas pela ONU!
É que se os profissionais da Classe Média, sobretudo no sector público, não arrancarem já para provas de força com o Governo Costa, inclusive em termos de legalmente parar o País. E se, de novo, se deixarem aldrabar pelos INSTALADOS nos sindicatos comunistas e socialistas, cada vez mais estaremos com a consumada proletarização da Classe Média.
Bem como os Profissionais do sector privado estão a ver o ataque do autoritarismo comuno-socialista às Liberdades das Ordens Profissionais.
O Governo Costa jamais emendará a mão. Criou um País que, na União Europeia, é dos que menos exporta e é o último na exportação de Tecnologia.
O erro estratégico do PSD nacional foi o de levar muito tempo a julgar que o Governo Costa se tratava de "boas raparigas" e de "bons rapazes", quando estamos perante um caso de arrogância irresponsável que nem sequer se dá ao incómodo de emendar ou corrigir as asneiradas que se sucedem nos diversos Ministérios.
Felizmente a Classe Média está a ganhar em crescendo a sua CONSCIÊNCIA DE CLASSE. Demonstram-no os resultados eleitorais autárquicos nos principais centros urbanos, bem como, contrariamente, os resultados nas periferias/dormitórios desenraízadas e nos ruralizados sujeitos à subsídiodependência.
Costa está habituado a uma Classe Média "politicamente correcta" e com pudor político. Procura subjugar a nossa liberdade crítica, arrasando-nos o poder de compra.
É aqui que temos de surpreendê-lo pela prática do contrário.
Até porque Costa espetou-se com a propaganda que organizou para promoção do "chega" nas TVs que dependem Dele, pensando que assim desgastaria o Centro e a Direita democrática.
O tiro saíu-lhe pela culatra. Antes purificou a Direita democrática ao exibir uma extrema-direita diferente e, com isso, sucederam duas coisas:
• as coligações centro-direita, reforçadas na Classe Média, ganharam maior credibilidade e logo melhores resultados nos centros urbanos;
• a promoção socialista do "chega" foi de tal forma tonta, que a extrema-direita também foi caçar votos ao Partido Socialista já que vinham desde cedo caçando no outro lado totalitário, os comunistas, como aliás sucede nas suas vagas em toda a Europa.
Não me venham com mais lamechas "patrioteiras".
O copo encheu e derramou, no que toca à "Classe Média".
O grande Capital, com a sua pequena cultura burguesa, não se queixa. Mantida a pobreza através da subsídiodependência, o preço dos salários é-Lhe mais barato. Impostos, paga-os, e legalmente, noutras paragens de melhor competitividade fiscal. Por cá, é a sacrificada Classe Média que aguenta o comprar votos. Com a Classe Média em dificuldades na disponibilidade de moeda, o grande Capital pagará salários mais baixos aos Trabalhadores Qualificados. Para a manutenção do Poder desta maneira, a maçonaria controlará...
O Governo Costa, escandalosamente, suga a Classe Média para subsidiar fiscal e orçamentalmente dez BILIÕES de euros a entidades como a EDP, GALP, etc., quantia que, só por si dava para cobrir o défice do Estado.
É por isso que urge montar um sistema nesta Região Autónoma, que permita, quer públicos, quer privados, adaptar ao máximo a legislação que vai sendo publicada na parcela litoral da costa oeste da Península Ibérica, Portugal continental.
E, usando legítima e legalmente os poderes legislativos do Parlamento da Madeira, irmos semeando o futuro. Em termos de, quando constitucionalmente possível, defendermos o Povo Madeirense da decadência da República.
Muito mais importante do que "votos" ou "recomendações", mera criatividade / zero dos Partidos.
É que a "bazuca" parece montada:
• para benefício do grande Capital e do sector público;
• para criar mais empregos públicos desnecessários que, depois, ao longo dos tempos, a Classe Média terá de ir pagando.
A Autonomia transformou a Região, de uma maioria esmagadora de pobres, numa maioria de Classe Média.
Não deixemos que Lisboa nos engane e nos prejudique!