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Artigo de Opinião

15/01/2022 08:00

Janeiro já vai a meio. O ano de 2022 vai correndo, a pandemia corre com ele e nós nunca mais conseguimos correr com ela. Mas não há-de ser nada. Apesar das mutações e multiplicações sempre vamos conseguindo, por cá, pelas terras de Angola, enfrentar o "bicharoco" como já muitos lhe chamam. A propósito… tenho estado ausente das páginas do JM mas nada de grave. Problemas no computador, uma certa preguiça e uma pausa nas teclas para descanso do PC e da mente.

Por cá pouca coisa aconteceu nestes dias, tirando as "prendas de Natal" que não foram lá grande coisa, até às novidades políticas do Novo Ano que continuam velhas como o tempo, que muda de nome mas quase não muda coisa nenhuma. Claro que há sempre aquele voto de mudança que dura até Abril ou Maio e depois… bem, depois a meio do ano a mudança já lá vai. Mas por falar em novidades cá pela "banda", como dizemos, mesmo assim, aconteceram algumas a começar pelo fecho, espera-se que não definitivo da ZAP Viva, o canal de televisão, mais angolano de todos, levando, das nossas casas, caras conhecidas que faziam as nossas delícias com alguns dos melhores programas que por cá se produzem… ou produziam! Sinais dos tempos ou, quem sabe, um mau sinal. Há quem diga que sim.

A luta contra a corrupção continua, mas há sempre uns "desavergonhados" que vão fazendo os possíveis por contrariar a luta e vão "aliviando" o erário público de uns milhões de kwanzas, marcando lugar nas cadeias e dando trabalho à polícia e aos tribunais.

Este vai ser um ano de eleições e, como habitualmente, um pouco por todo o lado onde tal acontece, os partidos políticos andam num corre-corre em busca de razões que lhes deem maioria ou, pelo menos, uma boa votação. Acusa-se. Desculpa-se. Justifica-se. E as sondagens vão variando conforme os ventos da propaganda e os desejos dos partidos.

Por vezes, por cá, os ânimos também se exaltam, há quem diga que a pandemia tem alguns pedaços de culpa nisso, e por isso há que extravasar certas restrições em actos pouco aceitáveis transformando, por exemplo uma simples, mas justa greve de taxistas num acto de violência, com destruições, queima de pneus na via pública, com mútuas acusações responsabilizando partidos e organizações, partindo para a detenção de possíveis responsáveis. Sinais dos tempos quando nos países há dificuldades, problemas, falhas e faltas. E em Angola, não obstante todos os esforços de quem governa, não tem sido fácil ultrapassar esses mesmos problemas e falhas.

Mas o tempo já mudou de nome e o ano mudou de número e todos, já que a esperança é a última a morrer, e há quem diga mesmo que nunca morre, vamos esperar que este ano, a quem já chamam, por ser o ano dos "222" o ano dos patinhos, um ano, mais do que de esperança, de certezas. Bom 2022. Estou de volta.

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