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Artigo de Opinião

Economista

24/09/2024 08:00

Retomando a parte final da minha última crónica nesta página OPINIÂO deste JM naturalmente que o caro leitor gostaria de saber: quanto custou por exemplo nos últimos dez anos, do seu bolso – claro, via seus impostos, o que (em dinheiro) e no silêncio das audiências nos tribunais se perdeu sem controlo nem garantias das empresas que faliram, cujos subsídios (a fundo perdido) estavam nos balanços e que morreram sem qualquer assistência. Esses subsídios podiam ser salvos para evitar tais perdas. Esta questão é difícil, mas vem dar corpo à notícia e outras tantas, do Jornal VIDA ECONÓMICA de 13 de JAN/2023 que dizia: ... “Insolvências diminuem e novas empresas aumentam” ... Não está em jogo, nem pouco mais ou menos, a política de criação de emprego onde se insere a constituição de start-up; inovação; investigação e tudo quanto seja mais e melhor contribuindo para aumentar o rendimento das pessoas, das famílias e consequentemente o PIB português. O que está em jogo é simplesmente o dinheiro do erário público e esse dos nossos impostos que se desperdiça no ...... “dar dinheiro sem dó nem piedade “... O dinheiro não se dá como se fosse uma esmola ou um contributo tipo caridade. Aplica-se para gerar riqueza e para que isso seja verdade terá que ser muito bem vigiado. Mais: este trabalho de análise que diga-se não é muito fácil e terá de ser exercido por pessoas muito bem preparadas para o efeito que como sabemos os funcionários públicos de um modo geral não estão preparados para essa tarefa.

É preciso dominar com muita precisão não só a contabilidade em geral para poder ler a empresa via balanços; saber de fiscalidade e bem e sobretudo estar muito actualizado nos últimos desenvolvimentos das ciências empresariais que como sabemos, constituem do ponto de vista académico, (matéria bem recente partir dos anos 50) e mais grave, pessoal sem formação contínua. Tudo isto é dum impressionante descontrolo e desleixo sem apelo nem agravo. Numa economia de mercado, que como sabemos privilegia-se pela iniciativa privada e nesta, compete ao investidor, de um modo geral, medir o risco do seu investimento. A figura do empresário é, e aqui está a essência da economia de mercado como sendo a parte mais importante para o sucesso e isto não está a acontecer: Um investidor que se dirigir ao organismo próprio invocando a intenção de investir teria de ser imediatamente apoiado dos técnicos muito bem preparados e em reuniões específicas, estudar a intenção deste novo empreendedor e conduzi-lo para o sector onde, o organismo em questão, já conhecedor da conjuntura económica – que também não acontece, conduzi-lo para o sector que, há muito, está a precisar de investimento, ou porque está desprezado ou porque apareceram novas tecnologias e há que aproveitar esta oportunidade, enfim um bom encaminhamento. Num outro domínio e aproveitando este tema – EMPRESAS, diria que os empresários para além de acompanhados deviam ser premiados sobretudo os que, e felizmente Portugal disfruta de excelentes empresários, contribuem para a riqueza do país. Não se mede a metro, nem pelo histórico familiar, nem por quais quer outras razões, mas pelos excelentes resultados que conseguem nas suas empresas. Para além de toda as cargas contributivas e fiscais, as empresas cujas marcas já estão no exterior e em alta devem ser muito bem apoiadas.

O grande desafio com que de momento se deparam, é com a rápida evolução tecnológica. Muitas linhas de fabrico se não forem substituídas e já, acabam por perder os seus mercados. Sabemos que infelizmente, à portuguesa, ou é em cima da hora ou tem que acontecer: 1º a desgraça e depois logo se vê, acabando na A. da República com o já e triste debate, para ficar tudo na mesma.

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