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Artigo de Opinião

21/10/2024 04:30

O Funchal definha, está há 3 anos num limbo, com uma cidade a regredir perante todas as conquistas feitas nos 8 anos anteriores.

A insegurança nas ruas aumenta, o trânsito está a cada dia mais caótico, os jovens têm de sair da cidade para conseguirem ter acesso a uma vida digna. O Funchal está sujo, a degradação das estradas está a atingir níveis que há muito não se via. Caminhamos para um terceiro-mundismo que esperávamos não voltar a vivenciar, quando os cofres do município a cada ano que passa estão mais cheios, muito à conta dos impostos das e dos Funchalenses. É preciso mudar!

Precisamos de uma revolução, que a curto prazo faça cair o R e assim se transformar numa evolução e podermos ter uma sociedade mais justa, mais igualitária e acima de tudo que consiga criar condições para que qualquer pessoa consiga aqui viver com qualidade e dignidade.

Precisamos de ação.

Precisamos de compromisso.

Em apenas 3 anos, a maioria de direita que comanda os destinos do Funchal ficou marcada pela instabilidade. É um entra e sai nos gabinetes da vereação, com especial destaque para o suspeito, que deixou no seu lugar uma pedra, que tenta agarrar-se a um leme para o qual não tem qualquer competência, nem sequer qualquer apetência. As cambalhotas que tem dado, entre o que defendia no passado e o que agora pratica, mostra que a demagogia é o seu modo de atuar. É clara a tendência da presidente na condução da governação focada apenas em atender aos interesses predominantes. Dentro de pouco tempo as e os Funchalenses terão a oportunidade de avaliar o seu trabalho, isto se o seu próprio partido lhe conceder um voto de confiança para uma recandidatura.

Precisamos de mudar o Funchal, para tal, precisamos de ação, precisamos de compromisso. Precisamos de novas políticas que nos façam acreditar que sim, que é possível vivermos numa cidade melhor, mais cosmopolita, mais segura, mais amiga dos seus habitantes. Precisamos de mudar as políticas, sejam elas regionais ou locais, precisamos de ouvir todas e todos e assim encontrar as melhores soluções capazes de criar mais ação, capazes de criar mais compromisso.

O tempo dos amiguismos, da bajulação acabou. Trabalhar para apenas aparecer numa fotografia é algo que não podemos aceitar como a solução. Tempos passados que ninguém quer voltar a repetir. Não é isso que queremos, muito menos desejamos, queremos mais, queremos mais ação, queremos mais compromisso.

Todos nós somos livres, o 25 de abril de 1974 devolveu-nos a liberdade de decidir, de falar, de opinar. A liberdade de escolhermos o que queremos para o nosso futuro e com isso, escolher as melhores políticas que nos elevem como sociedade e nos transportem para um patamar que está ali mesmo ao nosso alcance. Não podemos ter medo de querermos mais ação, de querermos mais compromisso.

Porque se queremos mais ação, precisamos de fazer já as nossas escolhas, precisamos de escolher aquelas e aqueles que já deram provas do que são capazes e que nunca viram as costas a qualquer desafio, seja ele maior ou menor, mas igualmente digno da nossa dedicação. Não podemos aceitar quem vira as costas porque acha que este ou aquele desafio não é suficiente para o seu ego. Precisamos de pessoas competentes, capazes de decidir o nosso futuro e que não se movam por interesses pessoais ou porque fizeram um favor a este ou àquele. Precisamos das e dos melhores.

Precisamos de construir um futuro próspero e que a cada dia crie melhor qualidade de vida para todos nós.

Precisamos de mais ação, precisamos de mais compromisso.

Duarte Caldeira escreve à segunda-feira, de 4 em 4 semanas.

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