Os candidatos e candidatas do BE à Assembleia Legislativa da Madeira estiveram hoje em contacto com os trabalhadores da administração pública, a quem os sucessivos governos do país e da região nunca deram o devido valor.
Roberto Almada, primeiro candidato do BE, afirmou, em comunicado de imprensa, que “os funcionários públicos são quem garantem a qualidade da prestação dos serviços da administração pública regional e local sendo, não raras vezes, injustamente catalogados como ‘pouco trabalhadores’”.
O candidato à Assembleia Legislativa pelo BE quis reafirmar que estes trabalhadores “têm sido essenciais na prestação de serviços públicos de qualidade à nossa população e são, em alguns casos, quem está na ‘primeira linha de combate’ quando existem situações críticas”.
Na ocasião recordou “os trabalhadores da área da saúde, que foram essenciais ao combate ao COVID-19, os trabalhadores da área social que avançam para o terreno sempre que existem catástrofes naturais e é necessário garantir apoio às populações atingidas, todos o trabalhadores na área da Educação que garantem, em situações muito difíceis, um ensino público de qualidade, os trabalhadores dos lares de idosos e centros de dia, que garantem acompanhamento e apoio aos nossos idosos numa fase dificil das suas vidas, os trabalhadores das autarquias que desenvolvem um importante trabalho de apoio às populações, entre tantos outros funcionários dos vários setores da nossa administração pública regional, a quem devemos estar reconhecidos pelo trabalho desenvolvido”.
Por isso mesmo, defende o BE, é difícil perceber que este governo regional do PSD raramente tenha dado o devido valor a estes profissionais, salientou o ainda Deputado, recordando que “falta fazer tanto na valorização das carreiras da administração pública, que se têm degradado do ponto de vista salarial e de condições de trabalho, sem que a tutela implemente medidas para garantir justiça a quem, todos os dias, dá o melhor de si em prol da nossa população”.
O candidato bloquista fez questão de salientar que, no seu Programa Eleitoral, para as Eleições de 26 de maio, o Bloco propõe uma majoração do Subsídio de Insularidade para os 5%, para todos os funcionários públicos, um efetivo combate à precariedade, incluindo a eliminação de estágios não remunerados e programas ocupacionais pois “a um posto de trabalho permanentedeve corresponder um contrato efetivo”.
Além disso, Roberto Almada considera que é possível garantir às restantes carreiras da administração pública regional e local uma progressão mais célere, pelo que se torna imperioso rever o Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública - SIADAP-RAM - para garantir tal desiderato.
Por outro lado, O BE propõe que seja garantido, a exemplo do que foi feito para a carreira docente, a reposição do tempo de serviço de todos os trabalhadores da administração pública, congelado durante o período da ‘troika’, trazendo justiça a todos os servidores do Estado e não apenas a alguns.
Por último, o candidato pediu aos trabalhadores que não se deixem ir em “cantos de sereia” e no próximo dia 26 de maio confiem o seu voto ao Bloco de Esquerda que vai continuar a batalhar pelos seus direitos.
“Enquanto o PSD e o PS só se lembram dos trabalhadores da administração pública em tempo de eleições, o Bloco de Esquerda é aquela força política que sempre defenderá de forma instransigente os seus interesses”, rematou.