No rescaldo da audiência mantida entre a delegação do Partido Socialista e o representante da República para a Região, o presidente do PS-M, afirmou querer eleições o mais rápido possível, lembrando que estiveram aqui há menos de seis meses e que esta crise não se iniciou hoje.
“Eu diria que iniciou-se mesmo quando Miguel Albuquerque foi indigitado como presidente do Governo. É importante que se diga isto porque não podemos ter memória curta. Porque Miguel Albuquerque, ao dar garantias ao sr. representante da República que tinha condições de governar e condições de estabilidade, colocou-se numa posição de assegurar que tal acontecesse”, pese embora impute responsabilidades ao CH e outros que “viabilizaram este Governo e que deram o seu aval a esta governação de Miguel Albuquerque”.
Nesse sentido, Paulo Cafôfo assegurou: “Estamos preparados para governar, estamos preparados para ser a esperança da região (...) eu espero que a opção não seja o PSD, e que possa ser, obviamente, o Partido Socialista. É precisar dar força ao Partido Socialista”, declarou acompanhado da secretária-geral, Marta Freitas, Rui Caetano, deputado à Assembleia Regional, Victor Freitas, deputado à Assembleia Regional e vice-presidente da ALRAM, e Célia Pessegueiro, vice-presidente do partido. Já sobre estar legitimado internamente, assegurou que sim.
“Eu estou legitimado por um congresso, por umas eleições internas, aliás, não tive opositores, tive quase 99% dos votos, a minha moção global estratégica foi aprovada por unanimidade”, respondeu o líder socialista.