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Chega defende criação de contingentes TVDE para as regiões autónomas

Data de publicação
14 Setembro 2024
10:52

Francisco Gomes, deputado madeirense do Chega na Assembleia da República, defende a criação de contingentes TVDE para as regiões autónomas. O argumento foi reforçado na Comissão de Economia da Assembleia da República, durante uma audição à Associação Nacional Movimento TVDE.

“O que vemos é um sector entregue à bandalheira, colocando em risco não só a qualidade do serviço, mas também, e acima de tudo a segurança dos cidadãos. Na Madeira, tal ainda não é evidente, mas nas grandes cidadãs do continente já é. Não podemos permitir que o mesmo aconteça nas autonomias!”, defendeu o deputado madeirense.

“Não vale a pena tapar com a peneira a constatação óbvia de que os TVDE se tornaram uma porta para a entrada de imigrantes, muitos dos quais desconhecem a língua, desrespeitam a nossa cultura e nem querem entender porque é que não podem andar com um punhal à cintura. Isto exige uma intervenção firme!”, continuou na sua explanação.

Na sua intervenção na comissão, Francisco Gomes também alertou os representantes da Associação Nacional Movimento TVDE para desafios que, no seu entender, são específicos das regiões autónomas. Na sua ótica, os mesmos exigem respostas específicas e desaconselham a aplicação, na Madeira e nos Açores, da legislação definida para o continente.

Entre outros assuntos, Francisco Gomes destacou o contributo dos TVDE para o agravamento do trânsito no Funchal, o possível descontrole na emissão de licenças e um número de alegadas situações que, na sua opinião, constituem ilegalidades, tais como TVDE que não usam dístico, recusam serviços de menor dimensão, fazem circuitos turísticos, tratam clientes com pouco cuidado e usam áreas reservadas a táxis para carregar e descarregar passageiros.

Na mesma linha, o deputado do Chega também apontou para outras alegadas irregularidades que estão a ter lugar na Madeira e as quais, a seu ver, exigem atenção, tais como a comercialização, nas redes sociais, de licenças de TVDE e o recrutamento de motoristas, dispensando os três anos de carta e a fluência em português, segundo exigido na lei.

“Não vamos permitir que a Madeira se torne um faroeste de TVDE como já existe em Lisboa. Queremos regras claras, fiscalização apertada e a criação de contingentes para as regiões autónomas, pois está em causa a segurança das pessoas, a qualidade de vida dos cidadãos e o próprio respeito pela nossa cultura.”

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