Francisco Gomes, deputado do Chega na Assembleia da República, acredita que “está em curso a islamização da sociedade portuguesa, fruto das políticas de imigração erradas que foram implementadas pelos governos de António Costa e que estão a ser continuadas pelo governo do PSD”.
O parlamentar expressa, em comunicado que, a “entrada maciça” de imigrantes oriundos de países islâmicos “não só está a agravar as condições de segurança de muitas cidades, mas também a desafiar as normas morais, éticas e de conduta social que sempre definiram a sociedade portuguesa”.
“Neste momento, são mais de 1,4 milhões os imigrantes em Portugal. Muitos vêm para cá para contribuir e construir uma vida digna, mas também são cada vez mais os que vêm para beneficiar do sistema de Saúde, das liberdades sociais e dos apoios pagos por nós, mas não respeitam as regras da cultura que os acolheu e querem impor a sua visão do mundo. Isso é inaceitável!”, sublinha.
Segundo o deputado do CHEGA, “os problemas que já estão a ser criados pelo que vê como a entrada descontrolada de islâmicos em Portugal só começarão a ser resolvidos quando o país ultrapassar o receio que tem de defender a sua própria identidade e valores”. Na sua opinião, “isto não está a acontecer, fruto das amarras impostas aos cidadãos pelo discurso do politicamente correto que tem vindo a ser imposto pela ação dos partidos de Esquerda e pela passividade dos partidos de Direita”. Pelo contrário, sublinha o deputado, “aqueles que têm orgulho nas suas raízes e na sua civilização são chamados de xenófobos”.
“O islão pode ser tolerado, mas, ao mesmo tempo, combatido em todas as dimensões que impliquem o nosso retrocesso civilizacional ou a dissolução da nossa matriz judaico-cristã e greco-romana. Tudo o que significa a violação dos nossos costumes e das nossas regras sociais não pode ser tolerado ou arriscamos ter cá o que já vemos em França e no Reino Unido”, frisa.
Francisco Gomes observa, ainda, que “as civilizações árabe e chinesa, mesmo nos seus melhores momentos, não conseguiram articular a prosperidade económica com um leque diversificado de dimensões, tais como o respeito pela liberdade individual, democracia, propriedade privada, criatividade cultural e desenvolvimento científico”. Na sua ótica, “é essa singularidade que faz a civilização europeia admirada, cobiçada e atacada, incluindo pelos imigrantes que acolhe, que a querem corromper com o islamismo fundamentalista”.
“Uma coisa é respeitar quem vem de fora. Outra coisa, diferente e inadmissível, é permitir que venham para cá desrespeitar as nossas liberdades, criminalizar as nossas comunidades, andar com armas na rua, violarem as mulheres portuguesas e colocar em causa as nossas leis. Se cá estão, respeitem o país e as regras!”, atira o deputado madeirense.
A concluir, reforça que o País “deve receber e acolher os imigrantes que vêm por bem e querem contribuir para a sociedade, mas que não pode tolerar quem vem criar instabilidade”. Ainda, defende que o governo “tem de criar regras mais apertadas para quem quer residir no território nacional e não hesitar em deportar aqueles que violam as leis e conspiram contra a cultura”.
“Não nos podemos render ao mito do globalismo. Aqueles que não têm meios de subsistência, têm antecedentes criminais, recusam-se a aprender a língua e não respeitam a cultura, não estão cá a fazer nada. O mesmo se aplica àqueles que cometem crimes e espalham ódio contra o país. Essa gente tem de ser deportada, sem qualquer hesitação”, remata.