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Chega diz que “está instaurada a vitimização de certas minorias”

Data de publicação
19 Agosto 2024
15:19

Francisco Gomes, deputado madeirense do Chega na Assembleia da República, acredita que “a defesa intransigente da família e a recuperação do papel central que a mesma pode e deve desempenhar na formação do indivíduo e na organização da sociedade são os meios pelos quais o país e a civilização europeia poderão vencer o marxismo cultural que está a tentar apoderar-se da Europa e da sociedade portuguesa”.

Segundo o parlamentar madeirense, “é fundamental combater movimentos e ideologias” que, a seu ver, “estão a procurar destruir os alicerces, os valores e os princípios que suportam a identidade nacional e a civilização ocidental com o fim último de causar a implosão no nosso sistema social e substituí-lo por comunidades rendidas a crenças que são, na sua opinião, aberrantes e disfóricas”.

“A alteração cultural que certa Esquerda quer impor está a ser feita através do controlo da linguagem, da infiltração de certas crenças na comunicação social e no sistema de Ensino e da defesa nauseante de causas como a ideologia de género, o aborto, o casamento homossexual, a eutanásia e o ativismo trans. O debate destes assuntos é feito de forma desonesta porque é asfixiado pelo politicamente correto”, acrescentou.

Francisco Gomes acusa o “marxismo cultural e os seus proponentes” de recorrerem a todos os expedientes para “instalar a distorção social e criticar todos aqueles que lutam contra as suas intenções”. O deputado dá especial ênfase ao comportamento de “determinadas minorias sociais”, as quais, na sua opinião, “julgam-se acima da lei e comportam-se como se nem tivessem de seguir as normas básicas do senso comum”.

“Está instaurada a vitimização de certas minorias, que são desculpadas por tudo o que fazem, incluindo agressões a agentes da autoridade e destruição do património material e imaterial das comunidades. Essas minorias estão a ser instrumentalizadas e todos os que as questionam são chamados de racistas, xenófobos, misóginos e fascistas”, refere.

O deputado madeirense eleito pelo Chega defende, assim, a implementação de quatro medidas, as quais, na sua opinião, “são importantes para recuperar o papel da família na sociedade e reverter o domínio sufocante que certas ideologias estão a tentar conquistar, com a ajuda e complacência de determinados partidos políticos”.

“Urge acabar com subvenções públicas a organizações de proselitismo ideológico e a grupos radicais, rever a Constituição de forma a eliminar o enviesamento à Esquerda do país, defender a família como célula fundamental da educação e de toda a organização social e assumir, sem receios, o objetivo de fundar uma IV República, que permita as reformas que o país precisa em matéria de Economia, Finanças, Saúde, Justiça e Ensino”, remata.

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