O Chega afirma, em comunicado, que está em vias de garantir junto do Governo Regional a abertura das águas marítimas em torno das Ilhas Selvagens à pesca do atum e do gaiado.
Segundo o partido, a medida é uma das várias que estão a ser negociadas no âmbito das discussões do Orçamento regional, “havendo já um entendimento de princípio entre o Chega e o Governo de que a mesma será assumida”.
Recorde-se que o Chega já vem insistindo na abertura das águas em torno das Selvagens à pesca do atum e do gaiado desde a legislatura passada. “A nova configuração parlamentar conferiu maior poder de influência ao partido liderado por Miguel Castro, que agora o usa para materializar um objetivo de longa data e que constitui um compromisso seu com os pescadores”, expressa.
“A pesca dos tunídeos, que é feita de uma forma artesanal e com embarcações tradicionais, não constitui fonte de desequilíbrio dos meios marinhos em redor das Selvagens. Além disso estamos a falar de peixes pelágicos, cuja captura faz toda a diferença na vida das famílias que se dedicam à pesca”, diz Miguel Castro.
O Chega afirma que os detalhes da proposta legislativa que irá oficializar a abertura das Selvagens à pesca dos tunídeos estarão a ser ultimados no decorrer da próxima semana. O objetivo assumido do partido é que a alteração à lei possa ocorrer ainda este ano.
“Há muito que andamos a batalhar pela abertura das Selvagens à pesca do atum do gaiado, que é um pedido que nos foi feito pelos pescadores regionais. Porque soubemos usar a posição que agora temos no parlamento, esse objetivo é agora possível e vai ser materializado, acredito, ainda este ano”, expõe o líder do Chega Madeira.
A concluir, Miguel Castro recorda que” a iminente conquista do Chega, assim como a concretização de outras propostas do partido que já estão a ser negociadas, só é possível porque o Chega está a saber usar a seu favor a posição de influência que hoje tem na Assembleia”.
“Estamos a usar as cartas que temos para favorecer as nossas posições. Deitar tudo abaixo e começar de novo poderia não nos trazer o poder e influência que temos agora, por isso há que saber estar no parlamento de forma inteligente para que possamos fazer aprovar medidas que são boas para os madeirenses, como é esta que estamos em vias de garantir”, remata.