P
ara assinalar o Dia Nacional do Dador de Sangue, e agradecer a todos os que contribuem, o SESARAM e a Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil evocaram ontem a data, numa pequena cerimónia no Hospital Dr. Nélio Mendonça.
O secretário regional salientou que o número de dádivas de sangue baixou na Madeira em 2020, mas o SESARAM manteve, ainda assim, a autossuficiência.
"O ano passado foi um ano atípico. Reduzimos o número de dádivas, mas o Serviço de Sangue e Medicina Transfusional, mesmo em contexto de pandemia, conseguiu evitar uma pressão adicional", disse Pedro Ramos.
De acordo com o governante, a Madeira conta com cerca de 3.000 dadores, que se mantiveram sempre disponíveis, apesar das medidas de contenção da covid-19. "São 3.000 pessoas que dão o exemplo. Dar sangue a pensar nos outros é salvar vidas", sublinhou.
Por outro lado, o diretor do Serviço de Sangue e Medicina Transfusional do Sesaram, Bruno Freitas, indicou que o contexto pandémico trouxe "diversos desafios" e impôs "medidas de mitigação" para garantir a segurança dos dadores e a monitorização do número de dádivas.
Também a presidente do conselho de administração do SESARAM, Rafaela Fernandes, e o presidente da Associação de Dadores da Região, José Marques, apelaram à dádiva de sangue.
Sem exceção para o Porto Santo
À margem da cerimónia, o secretário regional de Saúde e Proteção Civil considerou ser “natural” a reivindicação do presidente da Câmara Municipal do Porto Santo para ajustar o horário do recolher obrigatório e alargar assim o funcionamento da restauração e comércio, face à inexistência de casos na ilha.
Pedro Ramos lembrou que há também outros concelhos sem casos ativos, como o Porto Moniz, Calheta e Santana, e que cinco apresentam risco baixo/moderado, mas reiterou que as medidas são para manter.
Por Marco Milho