Élvio Sousa (JPP) diz que há uma questão que merece ser levantada antes do período da discussão do Orçamento Regional para 2025 que se avizinha e que tem que ver com a “legitimidade” do social-democrata Miguel Albuquerque para continuar a gerir os destinos da RAM.
“Consiste em perguntar se os madeirenses entregariam a gestão das suas contas nas mãos de dois intervenientes diretos: Miguel Albuquerque (presidente do Governo Regional) e Rogério Gouveia (secretário das Finanças)”, elencando que é uma questão importante porque questiona a “credibilidade dos destinos das finanças públicas”.
O líder do JPP questionou, também, se o social-democrata Miguel Albuquerque, líder do executivo, “está em condições de gerir os destinos da Madeira e Porto Santo” e não poderia deixar de recordar os recentes incêndios de agosto, em que voltou a acusar o chefe do executivo madeirense de “ter deixado a Madeira a arder” para ir para o areal do Porto Santo.
Ainda recordou que, de 2015 a 2019, Miguel Albuquerque “prometeu baixar o preço dos transporte aéreos e atualmente os madeirenses e porto-santenses continuam a ter que adiantar 500 euros para viajar dentro do próprios país”, exemplificou.
O «demito-me» de Miguel Albuquerque, aquando das eleições regionais na Madeira, de dia 24 de setembro de 2023, foi enfatizado de forma ampla por Élvio Sousa.
Recorde-se que Miguel Albuquerque asseverou, nessa altura, que se não conseguisse alcançar a maioria absoluta para formar governo, demitir-se-ia, o que não veio a se suceder.
“Dizia que se não tivesse maioria absoluta o faria”, alertando Élvio Sousa para a “falta de palavra” do presidente do Governo e até lembrou onde andou nas reuniões de concertação entre os partidos para a viabilização do Programa de Governo.
Reuniões nas quais, note-se, o JPP não participou, tal como o PS.