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Engenharia Civil defende a existência de mais jovens na profissão

Data de publicação
22 Junho 2024
11:58

Decorre, este sábado, a primeira edição das Jornadas de Engenharia Civil, promovidas pela Ordem dos Engenheiros da Região.

O momento de reunião acontece em Câmara de Lobos, no Museu de Imprensa, onde são vários os convidados neste debate alargado sobre os desafios e oportunidades daquela especialidade, contando com cerca de uma centena de participantes.

O presidente da Ordem do Engenheiros Região Madeira aproveitou a ocasião para expressar o desejo de que entrem mais mulheres na profissão, alinhando-se, assim, pela igualdade de género na engenharia, que nota faltar cumprir.

Miguel Branco evidenciou, a esse propósito, que na Madeira, dos quase 700 profissionais, apenas 19 por cento são mulheres. “Daí a Ordem dos Engenheiros ter dedicado 2024 como ano da igualdade de género na engenharia”.

“No caso particular da construção, Miguel Branco salientou a importância da presença dos engenheiros para soluções eficazes, seguras e sustentáveis. Elegeu esta primeira edição das Jornadas de Engenharia Civil na Madeira como uma oportunidade de aprendizagem e trabalho em rede”, é descrito em comunicado enviado às redações.

Pressão na habitação

Já o secretário regional do Equipamento e Infraestruturas, no seu discurso, destacou a questão da habitação, designadamente no que concerne às dificuldades existentes no mercado e as “pressões no mercado”.

“Essa pressão vem sendo de tal forma intensa que se tornou uma tarefa árdua para a maioria das famílias adquirir ou mesmo arrendar uma habitação”, começou por referir Pedro Fino.

“Em muitos casos, é mesmo, dramaticamente, uma tarefa praticamente impossível. Esta situação não pode deixar ninguém indiferente. Nem os poderes públicos, independentemente do nível de responsabilidade que tenham. Nem os agentes privados que se sintam interpelados por imperativos de responsabilidade social. Afinal, o problema com que estamos confrontados, neste como noutros domínios, a todos nos interpela”, elaborou.

“Para resolvermos a pressão que estes números evidenciam, é, pois, fundamental que se crie um ambiente favorável a que promotores públicos e privados se sintam atraídos a construir mais, direcionando os seus investimentos para a classe média e para os mais jovens, em início de vida.

A escassez na oferta; o aumento dos preços das matérias-primas elevando os preços de construção, conjugado com novas exigências nacionais e europeias na construção de habitações; o aumento das taxas de juro, todos estes aspetos provocam ainda mais pressão neste sector, pelo que urge lançar mão de soluções para resolver este problema”, defendeu.

Notar, por fim, que Fernando Santo, ex-bastonário da Ordem Engenheiros, “convidado para o primeiro tema – As causas da crise da habitação e as soluções –, acabou por não viajar para a Madeira, devido a questões de saúde”, é alertado.

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