Na sua alocução oficial, Manuel Filipe, presidente do Instituto das Florestas e da Conservação da Natureza (IFCN), refere que o incêndio de 2010, na Região, foi aquele que mais área ardida consumiu: mais de 7mil hectares, lembrando ter sido um só foco, ao contrário do que sucedeu há um mês.
Um enquadramento feito pelo responsável para, por fim, chegar ao incêndio deste ano, em agosto, para dizer que “muito se tem especulado” e com a veiculação de “mentiras”. “Ao contrário do que se passa no continente, cerca de 40% do espaço florestal é de gestão pública”, observou Manuel Filipe para realçar, assim, a facilidade de acesso.
764 hectares afetados no maciço montanhoso central foi também evidenciado pelo responsável para ainda enfatizar que 80% da área possui declives elevados, o que dificulta em termos de orografia.
Mais mencionou que o que mais ardeu foi área não arborizada neste incêndio de agosto de 2024.
“Quer nos incêndios do ano passado, quer no deste ano passado, o Governo Regional foi desde logo para o terreno”, disse, esclarecendo estarem a trabalhar sobre a fixação dos solos que agora é que o mais preocupa neste pôs-incêndios, bem como o restauro ecológico.
Decorre, nesta tarde de sábado, o fórum “E Depois do Incêndio...” no hotel Orquídea, no Funchal.