No arranque dos trabalhos no plenário madeirense, na manhã desta terça-feira, coube a Élvio Sousa abrir as hostilidades, na forma de ‘declaração política’. O líder parlamentar evocou vários problemas que, no seu entender, assolam a Região, recuperando, conforme as suas palavras, “um estudo encomendado pelo então vice-presidente, Pedro Calado, que enumerava vários problemas, com avaliação negativa, entre os mais de quatro mil inquiridos”.
Disse que esse estudo custou “111 mil euros”, apontando quatro matérias essenciais. “Transportes aéreos, mobilidade terrestre, custo de vida e saúde”.
Élvio Sousa diz que esses problemas subsistem, acrescentando, agora, “a necessidade urgente para o drama da habitação”.
“Não podemos deixar que os nossos cidadãos madeirenses sejam empurrados e despejados para fora da sua casa”, considerando ser esta “uma situação verdadeiramente dramática e preocupante”.
Diz que em causa está “a sustentabilidade social, pretendendo saber os critérios que estarão por trás da entrega das casas, lembrando ainda que “em 2021, o Governo Regional falava em entregar 1.121 apartamentos, mas agora fala apenas num total de 805, menos 316 do que o previsto”.