Esta tarde, no Palácio de São Lourenço, Ireneu Barreto apelou a que exista um real “consenso para que se possa governar” a Madeira, consultar notícia, aqui.
Conforme disse o representante da República, “a Região não pode andar de três em três meses, ou seis em seis meses, a ter governos de gestão”, pese embora recorde que quando ocorreu a situação o cenário foi razoável.
Ireneu Barreto, que começa a ouvir os sete partidos na quinta-feira, pelas 9h30, clarificou esta terça-feira que não se sente “enganado” por pelos partidos aquando da auscultação das forças políticas, em março.
“Eu recebi os partidos. O PSD e o CDS-PP apresentaram-me uma solução de coligação. E disseram que tinham o apoio do PAN”, começou por enquadrar.
“Mas o decisivo para mim foi o facto de o Chega me ter dito que não queria o governo PS/JPP, que votava contra esse governo”, recordou o juiz conselheiro.
Em relação à solução PSD-CDS, foi transmitido a Ireneu Barreto que não seria pelo CH que não havia governo.
“É neste contexto que eu nomeei o governo do Presidente Doutor Miguel Albuquerque”, enfatizou.
“Em maio ninguém podia prever uma situação dessas. (...) Se as condições se apresentassem hoje da mesma maneira, eu não tinha qualquer hesitação em nomear, como fiz, um governo sem as eleições”, acrescentou Ireneu Barreto.
As 7 forças políticas, com assento parlamentar, começam a ser auscultadas quinta-feira por Ireneu Barreto a quem cabe recolher a vontade de cada partido após a queda do Governo.
Depois disso, deverá regressar ao Palácio de Belém ao encontro de Marcelo Rebelo de Sousa em data ainda por definir.
Uma das últimas vezes em que lá esteve foi em 16 de fevereiro, na sequência da exoneração de Miguel Albuquerque.