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JPP contra a transparência na atribuição de apoios e política de fixação de jovens no concelho

Data de publicação
14 Setembro 2024
17:51

Ricardo Freitas, Deputado Municipal pela Coligação Cumprir Santa Cruz e Vice-Presidente da JSD/Madeira, lançou duras críticas às políticas de Juventude levadas a cabo pelo executivo do JPP, no Município de Santa Cruz.

No decorrer dos trabalhos da Assembleia Municipal do referido concelho, o jovem autarca começou por questionar o atual executivo santa-cruzense sobre programas e projetos de habitação do referido município para fixar os mais jovens”

Numa intervenção que causou incomodo nas hostes dos grupos municipais representados na Assembleia Municipal de Santa Cruz, o jovem dirigente referiu que “o JPP lidera a este município há 11 anos, reforço 11 anos, e em todo esse tempo não foi desenvolvido nenhum projeto de habitação para os jovens que se queiram fixar em Santa Cruz.” Ricardo Freitas atacou ainda o cinismo daqueles que “no parlamento regional dizem que os jovens são jovens porque não os deixam ser adultos, mas em Santa Cruz eles não passam a ser adultos fruto da incapacidade e da falta de políticas de habitação de responsabilidade municipal”, relembrando um conjunto de propostas para a habitação jovem apresentadas pela Coligação Cumprir Santa Cruz e que mereceram o “chumbo” do JPP e do PS ao longo do mandato. “É populista, demagógico e incoerente criticar as políticas regionais de habitação, mas no concelho onde são poder não desenvolveram qualquer projeto para alterar a realidade desse setor”, rematou o jovem autarca.

No que se refere às políticas de juventude, o também Vice-Presidente da JSD/Madeira apresentou ainda uma proposta de alteração ao Regulamento de Bolsas de Estudo, que previa a atribuição de bolsas de estudo aqueles que frequentam pós-graduações, bem como um “aumento considerável” do monte a atribuir aos bolseiros dos restantes ciclos de estudo. No entender do autarca do social-democrata, “as bolsas de estudo devem ser pagas numa só tranche, de forma mais célere e até o dia 31 de dezembro de forma a mitigar o esforço da família com todos os custos relativos à frequência do ensino superior.”

A proposta social-democrata previa ainda que as bolsas de estudo pudessem ser atribuídas por mais anos letivos e que se eliminassem as barreiras de atribuição de bolsas àqueles que “foram vítimas de doença ou incapacidade prolongada”. Por fim, a referida proposta de alteração pretendia dotar “o regulamento de atribuição de bolsas de estudo com mais transparência passando as mesmas a serem atribuídas por um júri com 3 elementos e um período de consulta pública”. O jovem autarca acredita que “as premissas apresentadas trariam maior justiça, equidade e uma poupança financeira que permitiria direcionar a despesa global prevista para um aumento de beneficiários, abrangendo assim mais jovens estudantes”.

O chumbo da referida proposta pelo JPP, partido que suporta o executivo camarário, é mais uma “evidencia de que os jovens não são prioridade para o JPP e que tem uma prática muito diferente quando estão no exercício do poder e na oposição”. “JPP é a personificação política do “faz o que eu te digo, não faças o que eu faço”, rematou assim Ricardo Freitas.

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