Em comunicado, endereçado às redações, a Câmara Municipal do Funchal sustenta que o JPP e o seu líder parlamentar, Élvio Sousa, podem continuar “na sua deriva populista e demagoga, com ajustes de semântica na narrativa que pretendem invocar, que nunca transformarão a mentira numa verdade”.
A Câmara Municipal do Funchal reitera que o processo do LIDL corre os seus trâmites normais. A cadeia alemã tem já 2 processos de licenciamento concluídos (Poço Barral e junto à Rotunda da Assicom), os quais podem iniciar de imediato.
“O investimento no Largo Severiano Ferraz está sujeito a nova apreciação, assim que a empresa acomode no projeto as alterações sugeridas, nomeadamente ao nível da preservação do património edificado (a CMF não permitirá a demolição dos prédios históricos ali existentes), e reformule a logística operacional do funcionamento da superfície comercial, de forma a não criar mais entraves ao trânsito que se verifica naquele local, principalmente em horas de ponta.
Quanto ao projeto da Rua Dr. Pita, está condicionado a uma suspensão do PDM ou à sua respetiva alteração, uma vez que a área comercial de implantação pretendida excede o que é legalmente permitido.
A pergunta que se coloca à JPP é simples: querem que a Câmara do Funchal aprove projetos que não estão de acordo com a lei?
A Câmara do Funchal reitera, uma vez mais, o bom relacionamento com o LIDL e remete mais considerações ao “teatrinho” da JPP para o comunicado da cadeia alemã, enviada em janeiro deste ano, que ressalva que a empresa tem tido “todo o apoio necessário por enviado parte das Autoridades Locais”, assim como que “... se encontra a reorganizar o seu plano de expansão para a Região Autónoma da Madeira, na sequência do contexto económico e financeiro, nacional e internacional, vivido atualmente, sem qualquer motivação política”.
Sobre qualquer definição da política de investimentos da LIDL, entende o Município do Funchal que o JPP deverá endereçar as perguntas à respetiva empresa – o que pelos vistos nunca fez - embora perceba que isso não renda o folclore político pretendido nesta altura.
A Câmara Municipal do Funchal, como sempre, reitera que está recetiva a todos os projetos que acrescentem dinamismo e valor económico à cidade, desde que respeitem todos os preceitos legais”, indicam, por fim.