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Madeira Primeiro assume CINM como objetivo prioritário

Data de publicação
26 Fevereiro 2024
19:21

“Qualquer investidor pede um regime fiscal transparente, duradouro e estável e aquilo que nos queremos é que o V Regime seja finalmente aprovado, para que possamos ter mais emprego e mais empresas no Centro Internacional de Negócios da Madeira” afirmou, esta tarde, o cabeça-de-lista pela coligação Madeira Primeiro, Pedro Coelho, garantindo que este será um dos dossiês a assumir prioridade, assim que eleito, na Assembleia da República e deixando claro que os principais adversários do CINM não são as Praças concorrentes como Jersey, Luxemburgo e Malta, mas sim, “alguns Partidos políticos, desde a extrema esquerda ao PS, que não têm sabido acarinhar este instrumento tão importante para a criação de riqueza na Região”. Centro Internacional que, só em 2023, foi responsável por uma receita fiscal de 148 milhões de euros, empregando 3.500 pessoas de forma direta.

Declarações feitas à margem da reunião estabelecida com a TPMc – International Management Solutions, uma empresa que trabalha com várias entidades sedeadas no Centro Internacional de Negócios, durante a qual ficou a saber-se que algumas empresas têm saído da Madeira para outros Países, designadamente a Irlanda, levando consigo Madeirenses, pelo facto do regime atual não ser competitivo, numa tendência que, sublinhou, “é fundamental inverter”.

Pedro Coelho que, a este propósito, lembrou que, em 2000, eram cerca de 6.000 as empresas que trabalhavam no Centro Internacional de Negócios da Madeira, em 2009 eram 3.512 e, em 2023, muitas menos, mais precisamente 2.643, precisamente porque o regime não é atrativo, além de não oferecer garantias a médio prazo, aludindo ao facto do Governo da República ter impedido o licenciamento de novas empresas até ao final de 2026, conforme proposta apresentada pelo PSD na República.

“Pedimos, no Orçamento do Estado para 2024, uma prorrogação para que as empresas se pudessem instalar a partir do dia 1 de janeiro deste ano e até ao dia 31 de dezembro de 2026, isso não foi conseguido, foi apenas conseguido até ao dia 31 de dezembro de 2024”, disse, questionando “qual é a empresa que se vai instalar no CINM, hoje, sem saber se irá continuar a partir do fim deste ano?”.

Cabeça-de-lista que, nesta oportunidade, fez questão de frisar que “se estas empresas não estiverem na Madeira, estarão noutro sitio” e que a riqueza que é gerada na Madeira “é também gerada em Portugal”, facto que o faz questionar o porquê do Governo Socialista adiar as soluções que se impõem ao Centro Internacional de Negócios, mantendo um impasse que não faz qualquer sentido, designadamente quanto à aprovação do V Regime.

“Não percebemos este impasse, sobretudo esta falta de respeito, porque somos Portugueses e queremos fazer crescer Portugal e não nos deixam”, disse, por fim, Pedro Coelho, sublinhando que a diferença entre a Madeira e Malta, Chipre ou Luxemburgo é que a Madeira “depende, sempre, de uma autorização do Estado Português” para poder avançar.

“Lamentamos que o Governo socialista não nos ajude nesta missão importante que é garantir mais receita para a Madeira e mais emprego qualificado de Madeirenses na nossa terra”, rematou.

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